Contribuintes têm dificuldade no último dia do IRPF

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Alessandra Nascimento

Sistema fora do ar, problemas de acesso ao GovBr. Tudo isso serviu de desafio para que aqueles que deixaram para entregar suas Declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física, IRPF, 2024 na última hora.

O prazo terminou ontem, 31 de maio, mesmo dia marcado para o recebimento do primeiro lote de restituição do IRPF 2024 (ano base 2023).

Segundo a própria Receita Federal foram mais de 42,4 milhoes de declarações entregues até às 23h59 de sexta (31), sendo 41% delas no modo pré-preenchido pelo sistema, 56,4% no Simplificado. Cerca de 43,9% foram de declarantes do sexo feminino e a faixa etária média de 47 anos.

Outro marco: mais de 60% das declarações têm valores a restituir, 20,5% terão que pagar ao imposto e 18,9% delas estão isentas. No comparativo ao ano anterior subiu o número de declarantes no prazo para 102%.

Um ponto interessante neste ano é que 82% fizeram sua declaração via computador, 10,8% usaram a nuvem e 7,3% celulares.

Foram dois meses e meio de prazo, e a expectativa da Receita Federal neste ano era que fossem entregues 43 milhões de declarações, superando 2023 que registrou recorde de 41,1 milhões entregues. Mesmo sem bater o número esperado houve boa adesão do volume de entregas respeitando os prazos.

Algumas mudanças

Neste ano o limite de rendimentos tributáveis, ou seja, os que obrigam o contribuinte a declarar, subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio de 2023, o governo ampliou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Foto Juca Varela/ Agência Brasil

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