Adriano Villela
O Brasil registrou no ano passado uma alta de 12% na venda de veículos novos, incluindo automóveis, motos, comerciais leves, implementos, ônibus e caminhões. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De janeiro a dezembro do ano passado, o emplacamento totalizou 4,1 milhões de unidades, contra 3,66 milhões do ano interior.
Em importados, conforme a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), o acumulado de 2023 indica uma expansão de 127,7% em unidades importadas (41.501, contra 18.224 de 2022).
Presidente da Fenabrave, Maurício Andreta Jr., destaca que o desempenho do ano passado representa uma recuperação a ser celebrada. “Foi a 1ª vez, desde 2019 (ano anterior à pandemia de Covid-19), que tivemos mais de 2 milhões de automóveis e comerciais leves emplacados no ano”, lembrou, em comunicado.
O executivo adverte que o movimento foi motivada por medidas provisórias – de números 1175 e 1178, datadas de junho- , que estimularam o setor, a seu ver ainda carentes de “soluções permanentes que mantenham o mercado aquecido”. Ainda assim, a Fenabrave espera um avanço de 13,5% este ano.
A Abeifa também vê em medidas governamentais fatores que alavancaram o resultado de 2023, sobretudo na antecipação da compra de veículos híbridos e de elétricos em virtude do anúncio, em novembro, da alta na alíquota do imposto de importação. “Os dados de desempenho de vendas de nossas associadas nos mostram a imediata reação dos consumidores brasileiros”, observou, também em nota, o presidente da Abeifa, João Henrique Garbin de Oliveira.
Foto: reprodução/Site da Fenabrave
