Associação vê balança comercial pior em 2024, mas revela otimismo com a Argentina

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A balança comercial brasileira deve fechar o próximo ano com um superávit de US$ 92 bilhões, cerca de 3,5% menor do que o montante de aproximadamente US$ 96 bilhões projetados para este ano. As previsões foram reveladas nesta quarta-feira (13) pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Mesmo com este cenário um pouco mais desafiador, o presidente da entidade, José Augusto de Castro, não vislumbra um impacto significativo por parte da Argentina, onde o ultraliberal Javier Milei assumiu a presidência no domingo (10) prometendo uma forte retração nos gastos. No período eleitoral, o rival do tradicional peronismo também não demonstrou simpatia pelo governo do presidente Lula.

“Se a Argentina tiver sorte e não houver quebra de safra, ela vai colher grande safra de soja e milho. Isso fará com que a balança argentina tenha mais dinheiro para importar, o que seria favorável ao Brasil. Não imagino que, agora, o Milei vá querer aproximação com a China, abandonando o Brasil”, opinou.

No geral, a AEB espera um total de vendas ao exterior do Brasil no próximo ano de US$ 334 bilhões – 0,6% menor do que os US$ 336 bilhões esperados este ano. Soja, petróleo e commodities minerais responderão por 37,05% do total escoado. Nas importações, a associação espera uma alta de 0,62% – US$ 241 bilhões frente os US$ 240 bilhões deste ano. Com informações da Agência Brasil

Foto: Diego Baravelli/Minfra

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