“Precisamos assegurar a história da democracia, porque é uma história jovem”, diz Jerônimo Rodrigues

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Com presença programada no ato em Brasília que marca nesta tarde o primeiro ano dos ataques antidemocráticos contra as sedes federais dos três poderes, o governador baiano Jerônimo Rodrigues defendeu nesta segunda-feira (8) que “precisamos assegurar a história da democracia, porque é uma história jovem”. Pela manhã, o gestor integrou uma solenidade estadual em desagravo aos poderes atacados, ocorrida na Assembleia Legislativa.

“Nós tivemos em 1964 um golpe (militar) que feriu o direito das pessoas à individualidade. Em 2016, 2017, 2018 e, mais especialmente, em 2022 a gente viu um forte ataque às instituições”, recordou Jerônimo. “O 8 de Janeiro não é uma data para alimentar a discórdia ou a divergência entre os dois lados do Brasil”. Para o governador, o ato junto com o Legislativo e os movimentos sociais marca o respeito à Constituição e sua aplicabilidade.

Em 8 de janeiro de 2023, um domingo, centenas de pessoas que estavam acampadas em frente ao QG do Exército em Brasília marcharam pelo Eixo Monumental em direção à Praça dos Três Poderes. Desordeiros invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal, depredando bens públicos, incluindo um exemplar da Constituição e obras de arte.

Presidente da Alba, o deputado Adolfo Menezes (PSD) ressaltou que deve-se celebrar a ação rápida dos poderes que impediu um golpe do Estado – o governo federal, por meio do Ministério da Justiça, interviu na segurança do Distrito Federal e iniciou a desocupação das sedes dos três poderes. “Hoje, aqui nós estamos para celebrar a liberdade, a continuidade da nossa jovem democracia. Graças a Deus, pela união dos poderes e, claro, a não concordância (com o golpe) da maioria das Forças Armadas”, disse o parlamentar.

Segundo a presidente da CUT-BA, Leninha Valente, mais de 100 entidades dos movimentos sociais aderiram ao ato na Assembleia. “Não vamos abrir mão (da defesa da democracia)”, disse a dirigente sindical, para quem os movimentos da sociedade e os governos “têm um poder extraordinário” para dar sequência a essa pauta.

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

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