Em 2022, havia no país 59,6 milhões de casas ocupadas, e residiam 171,3 milhões de pessoas. O equivalente a maioria da população (84,8%) vivendo nesse tipo de residência. O segundo tipo mais encontrado foi apartamento, em que residiam 12,5% da população.
As informações foram divulgadas pelo IBGE pela pesquisa “Censo 2022: Características dos domicílios – Resultados do universo”.
A casa de vila ou condomínio, que em 2010 abrigavam 1,6% das pessoas residentes no Brasil, passou a abrigar 2,4% em 2022, reunindo reuniam 87,2% da população.
Bruno Perez, analista da pesquisa, explica que esse aumento é expressivo e nacional, sendo registrado em todas as regiões do país. “Essa verticalização é uma resposta ao adensamento da população dos municípios, principalmente nas áreas de região metropolitana e nos centros das cidades maiores”, afirma.
Dados por Região
Comparado com o Censo de 2010 e o de 2022, a proporção da população residindo em apartamento teve expansão em todas as regiões. O maior percentual foi no Sudeste (16,7%), seguido do Sul (14,4%). A região Norte aparece por último com (5,2%).
O Piauí é o estado que registra maior numero de pessoas vivendo em casas (95,6%), seguido de Tocantins (95,3%) e Maranhão (95,1%). A menor foi no Distrito Federal (66,14%), que por sua vez, liderava o ranking de percentual da população residindo em apartamentos (28,7%), enquanto o Tocantins (2,5%) teve a menor proporção no quesito.
A maior ocorrência dos domicílios do tipo casa de vila ou em condomínio foi registrada no Rio de Janeiro (5,9%), seguido por Roraima (5,3%). Espírito Santo (0,5%) apresentou o menor percentual.
Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú/Agência IBGE
