Desocupação cai apenas no Sudeste

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Apenas a região Sudeste teve queda na taxa de desemprego no quarto trimestre do ano passado. Saiu de 7,7%  para 7,4%. Os estados do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e o Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) foram os protagonistas.

Subiram em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) e, os outros não tiveram variações significativas. Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.

“Diversos estados do país apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa. No Rio de Janeiro, houve crescimento acentuado e no Rio Grande do Norte”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

Ela explica que entre os dois estados com a desocupação em alta o IBGE encontrou cenários diferentes. Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores e Mato Grosso, o aumento do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação no estado.

Maiores desocupações:

No quarto trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram  no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%).  As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).

A informalidade aumentou nos estados do Norte e Nordeste, apurou a pesquisa. A maior taxa de informalidade foi registrada no Maranhão (57,8%), com mais da metade da população na informalidade.

Também entram na lista Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%). Por outrolado, Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%) registraram as menores taxas.

Foto Acervo IBGE

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