Censo mostra que 62,5% tem rede de esgoto

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Cerca de 62,5% dos domicílios brasileiros têm acesso à rede de coleta de esgoto. O dado é uma apuração prévia  do “Censo 2022: Características dos domicílios – Resultados do universo”, do IBGE, que mostrou aumento em relação a 2000 (44,4%) e 2010 (52,8%).

O Censo mostrou como soluções de esgotamento sanitário mais comuns : Rede geral ou pluvial, para 58,3% e Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede, em 13,2%.

“Entre os serviços que compõem o saneamento básico, a coleta de esgoto é o mais difícil, pois demanda uma estrutura mais cara do que os demais. O Censo 2022 reflete isso, mostrando expansão do esgotamento sanitário no Brasil, porém com uma cobertura ainda inferior à da distribuição de água e à da coleta de lixo”, explica Bruno Perez, analista da pesquisa.

Sudeste é melhor atendido

A região Sudeste responde pela maior parcela da população morando em domicílios com coleta de esgoto, cerca de 86,2%.

Por outro lado, a região Norte apresenta 22,8%, sendo a menor taxa entre as unidades da federação. São Paulo tem 90,8% dos lares assistidos e Amapá somente 11,0%.

O Censo mostrou que, na comparação entre 2010 e 2022, todas as unidades da federação tiveram crescimento da proporção da população residindo em domicílios com coleta de esgoto. A maior evolução foi  no Mato Grosso do Sul (34,8 pontos percentuais), passando de 37,7% em 2010 para 72,5% em 2022.

Entre as cidades, São Caetano do Sul (SP), Júlio Mesquita (SP) e Vitória (ES) mostraram as taxas mais altas de população atendida por rede de coleta de esgoto com, respectivamente, 99,95%, 99,81% e 99,65%.

Mesmo com os avanços, 3.505 municípios brasileiros tinham menos da metade da população morando em domicílios com coleta de esgoto, enquanto em 2.386 municípios menos da metade dos habitantes morava em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica.

Foto: Sophia Cabral/Prefeitura Municipal de Colombo/Agência IBGE

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