Peixes de quatro espécies muito consumidos na culinária brasileira passam a ter cotas de pesca em 2024. O objetivo é assegurar a sustentabilidade na pesca e atender à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca. A medida que impõe limite de captura é para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), e inclui águas nacionais e internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Lembrando que essa é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.
A albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite de pesca é de 3.040 toneladas; o albacora-bandolim, ou atum-cachorro ou patudo, a cota limite de captura de até 5.639 toneladas. O espadarte teve a cota limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). O tubarão-azul, conhecido como cação, tem a captura autorizada em até 3.481 toneladas.
Os Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática estabeleceram as cotas em decisão conjunta e com publicação nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
