Turista raiz sempre leva uma lembrancinha do seu destino favorito, contrata algum serviço de passeio e gosta de experimentar as delícias locais. A maioria desses produtos é comercializado por micro e pequenas empresas (MPE), que representam mais de 90% dos serviços turísticos no Brasil. Nesta quinta-feira (5.10) é celebrado o Dia Nacional das Micro e Pequenas Empresas e, claro, o setor tem muito a comemorar com esses empreendedores, imprescindíveis para movimentar a cadeia produtiva do turismo no país.
Cerca de 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é gerado pelo trabalho das micro e pequenas empresas. No turismo, mais de 151 mil estão credenciadas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), o registro oficial de prestadores de serviços turísticos. As agências de turismo representam um total de 39.881 empresas, seguidas dos guias de Turismo, com 32.547 credenciados e a área de restaurante, cafeteria, bar e similares com 25.488 micro e pequenas empresas cadastradas.
“Os pequenos negócios são a maioria dos empreendimentos nesta atividade nos milhares de municípios turísticos espalhados pelo Brasil. Valorizar o trabalho que as Micro e Pequenas Empresas fazem é reconhecer a força do turismo nacional. É um setor que envolve toda a população, principalmente para o desenvolvimento local, gerando renda, empregos e inclusão social”, celebrou o ministro do Turismo Celso Sabino.
Para ajudar na qualificação da infraestrutura turística no país, o MTur disponibiliza uma linha de crédito destinado ao financiamento do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), que pode ser usado pelas MPE para a realização de obras, aquisição de equipamentos ou ainda para obtenção de capital de giro. Desde o início do Fungetur (2018), até julho deste ano, R$ 2,7 bilhões já foram contratados. Desse total, R$ 1,7 bilhões foram destinados a micro e pequenas empresas. Em seguida, aparecem as empresas de médio porte com R$ 955 milhões contratados.
A profissionalização das micro e pequenas empresas no setor de turismo desempenha um papel crucial no desenvolvimento sustentável e na competitividade dessa indústria. Ao investir em treinamento, qualificação e adoção das melhores práticas de gestão, essas empresas podem elevar significativamente a qualidade dos serviços oferecidos aos turistas, promovendo experiências mais satisfatórias e, consequentemente, atraindo mais visitantes.
Além disso, com as MPEs bem estruturadas, o crescimento econômico local é impulsionado, com uma elevação da criação de empregos e melhoria da imagem do destino turístico, tornando-o mais atrativo para investidores e visitantes em potencial. Portanto, a profissionalização das micro e pequenas empresas é essencial para o desenvolvimento saudável e sustentável do turismo.
Informações Ascom MTur
Foto Rogério Cassimiro/MTur