IGP-10 fecha janeiro em alta, mas com ritmo menor

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Após passar boa parte de 2023 em deflação, o Índice Geral de Preços–10 (IGP-10) subiu 0,42% em janeiro. A aceleração dos preços na prévia inflacionária do FGV Ibre, contudo, apresentou ritmo menor do que em dezembro, quando variou 0,62%. O freio veio de itens componentes do Índice ao Produtor, como combustíveis, açúcar e soja, segundo o economista do instituto, André Braz.

“O óleo diesel atingiu o ápice do último reajuste autorizado pela Petrobrás. Nas próximas apurações, o diesel terá uma contribuição menor para o arrefecimento da taxa do IPA”, analisou o pesquisador, que é coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre. “No âmbito do consumidor, cuja inflação passou de 0,22% para 0,46%, destaca-se o reajuste das mensalidades escolares, que devem impulsionar ainda mais a taxa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ao longo de janeiro”.

Em janeiro, o IGP-10 acumula queda de 3,20% em 12 meses. O IPC subiu 0,46%, mais do que o dobro do percentual do mês passado (0,22%). Seis das oito classes de despesa do índice apresentaram agora taxas maiores: Alimentação (de 0,40% para 1,41%), Saúde e cuidados pessoais (-0,25% para 0,05%), Educação, leitura e recreação (0,97% para 1,37%), Vestuário (-0,30% para 0,59%), Transportes (-0,19% para -0,11%) e Comunicação (-0,29% para -0,17%).

Os grupos Despesas diversas (1,24% para 0,08%) e Habitação (0,37% para 0,09%) registraram aumentos menores. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,39% em janeiro. No mês anterior, a taxa foi de 0,01%.

Foto: divulgação FGV Ibre

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