O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE registrou queda de 1,5 ponto, para 94,2 pontos, e isso após a ter subido no mês passado. No entanto, em médias trimestrais, o índice avançou 0,2 ponto.
A pesquisa identificou que a confiança para o setor de serviços caiu em fevereiro. O economista da FGV IBRE, Stefano Pacini, considera sobretudo o espírito resiliente ante a demanda. “É cedo para esperar um ciclo de quedas no setor que enfrenta um ambiente macroeconômico de manutenção da queda na taxa de juros e bons resultados no mercado de trabalho. Ainda assim, não está evidente que a melhora nos fatores econômicos já tenha impactado a confiança dos empresários.”, avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
A queda do ICS em fevereiro é interpretada como resultado da piora dos Índices de Expectativas e de Situação Atual. A pesquisa mostrou que o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 2,9 pontos, para 92,1 pontos, ao passo que o Índice de Situação Atual (ISA-S) ficou estável em 96,4 pontos.
A FGV IBRE destacou que os dois componentes do ISA-S variaram na mesma proporção em sentidos opostos. O indicador de situação atual dos negócios caiu 1,1 ponto, para 96,3 pontos, e o indicador de volume da demanda atual subiu 1,1 ponto, para 96,5 pontos.
A pesquisa considera que a desaceleração no setor de Serviços chamou mais atenção nos últimos meses. Em médias móveis trimestrais, o Índice de Situação Atual (ISA-S) voltou a cair e de forma difusa entre os segmentos. “Apesar da acomodação do indicador no mês, a tendência na ponta é de piora da situação atual. Todos os segmentos, exceto transportes, apresentaram queda no índice.”, completou Pacini.
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