Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o dinheiro do Tesouro Nacional não será destinado a ajuda no financiamento de empresas aéreas que se encontrem com dificuldade financeira.
Fernando Haddad se manifestou sobre o tema após um encontro com economistas no Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.
O ministro informou que o ministério estuda a situação mas descartou socorrer com recursos do Tesouro, mas pretende viabilizar uma reestruturação do setor, sem entrar nas despesa primária.
De acordo com Haddad, até fevereiro haverá um diagnóstico e uma proposta. O ministro enfatizou que o custo do querosene de aviação não pode ser utilizado como justificativa para aumento no preço dos bilhetes.
Haddad mencionou a queda no preço do querosene e que isso não justificaria o aumento de passagens aéreas.
Um ponto a se destacar é que a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) tem se reunico com o governo pedindo ajuda para fortalecer o setor e tratar de políticas que auxiliem na diminuição do preço do querosene para a aviação.
Caso Gol
O socorro às empresas aéreas ganhou força quando no último dia 25, a companhia aérea Gol – uma das três principais empresas do setor a atuar no país, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
A empresa disse em comunicado ter encerrado o ano de 2023 com uma dívida superior a R$ 20 bilhões.
Foto Diogo Zacarias/MF