O Custo da cesta básica no mês de julho, em Salvador, foi o quinto menor entre as 17 cidades, chegando a R$ 579,75, com queda de -5,46% em relação a junho. É a terceira queda consecutiva e comparado com julho de 2023, o valor caiu -2,73%. Para os sete primeiros meses deste ano, teve aumento de 3,38%. Entre junho e julho de 2024, nove dos 12 produtos que integram a cesta básica tiveram queda nos preços médios: tomate (-26,10%), feijão carioquinha (-3,77%), banana (-3,58%), farinha de mandioca (-2,86%), manteiga (-1,95%), leite integral (-1,31%), óleo de soja (-0,75%), carne bovina de primeira (-0,72%) e arroz agulhinha (-0,52%). Pão francês não apresentou variação (0,0%). Outros dois produtos
apresentaram aumento em seus preços: café em pó (3,33%) e açúcar cristal (1,36%).
No acumulado dos últimos 12 meses, houve queda em oito dos 12 produtos da cesta: tomate (-24,53%), feijão carioquinha (-15,74%), óleo de soja (-9,32%), carne bovina de primeira (-4,57%), farinha de mandioca (-4,48%), manteiga (-2,25%), leite integral (-1,16%) e pão francês (-0,40%). Foram registrados aumentos em outros quatro itens: banana (36,16%), arroz agulhinha (30,88%), café em pó (22,72%) e açúcar
cristal (3,24%).
Em julho de 2024, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 90 horas e 20 minutos para adquirir a cesta básica, tempo menor do que em junho, quando necessitou de 95 horas e 32 minutos. Em julho de 2023, quando o salário mínimo era R$ 1.320,00, foram necessárias 99 horas e 20 minutos para a aquisição da cesta.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em julho de 2024, 44,39% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em junho, o percentual gasto foi de 46,95%. Já em julho de 2023, o trabalhador comprometia 48,82% da renda líquida.
Com informações Dieese
Foto: Geraldo Bubniak/AEN/Divulgação