Cesta básica de Salvador registra queda em setembro

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Em setembro de 2024, o custo da cesta básica na cidade de Salvador foi o quarto menor registrado entre as 17 cidades, chegando a R$ 553,62, o que significou -1,27% a menos que o custo registrado em agosto. Na comparação com setembro de 2023, o valor reduziu -3,05%. Nos nove primeiros meses do ano, houve redução de -1,28%.

Entre agosto e setembro de 2024, cinco dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram redução nos preços médios: tomate (-15,15%), banana (-8,23%), feijão carioquinha (-1,35%), açúcar cristal (-0,69%) e arroz agulhinha (-0,55%). Os sete aumentos ocorreram nos preços do café em pó (8,54%), óleo de soja (3,24%), carne bovina de primeira (2,73%), leite integral UHT (2,59%), farinha de mandioca (0,54%), pão francês (0,32%) e manteiga (0,07%).

No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas redução em quatro dos 12 produtos da cesta: tomate (-54,53%), farinha de mandioca (-14,33%), feijão carioquinha (-6,66%) e manteiga (-0,31%). Os produtos que registraram alta nos preços foram: café em pó (42,32%), banana (38,51%), arroz agulhinha (31,64%), óleo de soja (8,67%), leite integral (5,16%), açúcar cristal (3,35%), carne bovina de primeira (2,29%) e pão francês (1,70%).

Em setembro de 2024, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 86 horas e 16 minutos para adquirir a cesta básica, tempo menor do que em agosto, quando necessitou de 87 horas e 22 minutos. Em setembro de 2023, quando o salário mínimo era R$ 1.320,00, foram necessárias 95 horas e 10 minutos para a aquisição da cesta. Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em setembro de 2024, 42,39% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em agosto, o percentual gasto foi de 42,93%. Já em setembro de 2023, o trabalhador comprometia 46,77% da renda líquida.

Foto: LustrousTaiwan/Pixabay

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