Boletim Focus estima que inflação e PIB devem ficar estáveis

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A edição desta semana do Boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central, aponta que a previsão para 2024 é que o crescimento da economia permaneça em 1,6% e em 2025, de 2%, (mesma projeção para 2026). Vale lembrar que o terceiro trimestre de 2023 a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre, dados oriundos do IBGE. De janeiro a setembro, a alta acumulada foi de 3,2% fazendo que o PIB está no maior patamar da série histórica – cerca de 7,2% superando os índices antes da pandemia. Em relação ao dólar, a cotação está em R$ 4,92 para este final de ano e em 2025, a estimativa para a moeda norte-americana é de R$ 5.

A previsão de inflação (IPCA) de acordo com o Boletim Focus é de 3,81% e 2025, de 3,5%.. Na análise do Boletim esses dados mostram que a meta de inflação está de acordo com a definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para 2024 e intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. As metas para 2025 e 2026, estão em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em relação a taxa de juros, o Boletim do Banco Central considera que, para alcançar a meta de inflação deverá ser de 11,25% ao ano. O comportamento do mercado ajudou a decisão de redução da taxa Selic pela quinta vez consecutiva, que deve seguir 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões do COPOM.

O Copom aumentou a Selic por 12 vezes consecutivas, de março de 2021 a agosto de 2022. Nesta época a situação foi impulsionada pela alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Entre agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa ficou mantida em 13,75% ao ano. É esperado pelo mercado financeiro neste ano que a Selic feche em 9% ao ano e, estima-se que caia para 8,5% ao ano ficando nesse patamar entre 2026 e 2027.

O aumento da taxa de juros pelo Copom está relacionada a segurar o aquecimento da demanda e seus impactos nos preços pelos juros altos que dificultam acesso ao crédito e ajudam a poupança. O Copom analisa ainda, para decidir sobre a Selic, fatores como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. A redução da Selic anima o mercado pois barateia o crédito, incentivando o consumo e estimulo à atividade econômica.

Foto José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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