Alexandre Silveira fala sobre investimentos em biocombustíveis

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou nesta quarta-feira (27) a importância do biodiesel no desenvolvimento da cadeia de biocombustíveis e descarbonização da matriz de transportes nacional. Presente no evento “Construindo o Futuro: Biodiesel e Desenvolvimento Sustentável nos Municípios”, Silveira lembrou da importância das políticas públicas desenvolvidas pelo MME e o papel que o biodiesel desempenhou ao longo dos anos na redução da dependência do diesel combustível de origem fóssil, e descarbonizar a mobilidade, em especial a frota pesada do transporte rodoviário.

“Há quase 20 anos, durante o primeiro mandato do presidente Lula, o biodiesel foi incluído na matriz energética brasileira. Ao longo desses anos, diversificamos as matérias-primas e as regiões produtoras do Brasil. Já foram comercializados 63 bilhões de litros no mercado interno. Evitamos a emissão de quase 140 milhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera. Isso tudo gerando emprego e renda para nosso país”, disse o ministro.

A Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio) serve para o fomento do biodiesel, sendo monetizador na redução das emissões de carbono. Os Créditos de Descarbonização (CBIOs), comercializados na Bolsa de Valores, são incentivo da produção e uso dos biocombustíveis.

“O biodiesel foi o primeiro biocombustível contemplado por uma medida concreta, quando retomamos a ampliação dos mandatos de mistura de 10% e já estamos em 14%, em uma reunião do CNPE que contou com a presença do presidente Lula. Também reestruturamos o Selo Biocombustível Social, diversificando a produção, respeitando as vocações regionais garantindo a segurança energética e alimentar”, completou Silveira.

O evento teve a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do relator do Projeto de Lei do Combustível do Futuro na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim, do presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Alceu Moreira e do Secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, além de lideranças de entidades representativas e empresas do setor.

Biodiesel

O Brasil é o terceiro maior produtor de biodiesel do mundo e vai seguir ampliando sua produção nos próximos anos, segundo dados de 2023, quando a mistura estava em 12%, foram produzidos 7,5 bilhões de litros desse biocombustíveis. A partir deste ano, com a mistura em 14%, o Brasil deve alcançar os 9 bilhões de litros.

No país, há 60 usinas de biodiesel, em 15 estados, nas cinco regiões brasileiras, onde também opera uma rede de fornecedores que vai desde o grande produtor ao agricultor familiar, ajudando a interiorizar o desenvolvimento do país.

O setor do biodiesel gera renda para mais de 300 mil agricultores familiares, que fornecem cerca de R$ 9 bilhões em matérias-primas ao ano. A cadeia produtiva da soja e do biocombustível gera emprego para mais de 2 milhões de brasileiros. O emprego nas usinas, conforme dados da Frente Parlamentar do Biodiesel, tem remuneração 16% superior a média salarial da agroindústria.

Foto: Tauan Alencar/MME

Com informações MME

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