Lançada na terça-feira (23), a programação do governo baiano no Carnaval 2024 visa ressaltar o conteúdo e o significado dos blocos afro, nas palavras do secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro. Com o tema “50 Anos de Blocos Afro. Nossa Energia é Ancestral”, a programação contará com 170 atrações e uma série de serviços, tendo a coordenação geral do vice-governador, Geraldo Júnior. Entre os destaques está o Trio da Cultura, no sábado de Carnaval (10), na Barra, com os astros Gilberto Gil e Chico César, além de outra estrela da música baiana e também ministra da Cultura, Margareth Menezes.
“A escolha do tema do Carnaval, que homenageia os 50 anos dos blocos afro e ressalta a energia ancestral que nos move, não é uma homenagem somente à música, ao ritmo e às cores da cultura africana. É, sobretudo, uma homenagem ao conteúdo e ao significado que esses grupos trazem como algo educativo e pedagógico para a Bahia”, comentou Monteiro.
O encerramento da folia, tradicionalmente na Quarta-Feira de Cinzas, ficará por conta do Arrastão de Bell Marques.“Teremos uma programação bastante diversificada, inclusive com nome bastante conhecidos da nossa música, mas também com aqueles que estão começando agora. A pipoca é a democratização real do Carnaval, porque o papel do Estado é democratizar o Carnaval”, observou o governador Jerônimo Rodrigues.
Geraldo Júnior destacou as ações transversais do governo. “Agradeço a confiança que o governador Jerônimo Rodrigues tem nesse vice-governador. Em 2023, ele me deu a missão de coordenar o Carnaval e, esse ano, novamente estou como coordenador-geral do Carnaval da Bahia 2024, lançado nesta terça, com todas as ações das secretarias de governo”.
No Carnaval do Pelô, a Secult-BA mobiliza o público a viver uma experiência única do Carnaval de rua, atraindo crianças, famílias e turistas. Mais de 100 atrações se apresentarão no local, com desfile de microtrios e nanotrios. Além disso, nos palcos espalhados no Pelourinho, serão promovidos encontros musicais de diferentes ritmos, que vão desde o afro, reggae, arrocha, axé e antigos carnavais, passando também pelo samba, rap, pagode, guitarra baiana, orquestras e bailes infantis.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA