O professor e Doutor em Ciências da Educação, Geraldo Francisco dos Santos, vai lançar o livro “Não morra por isso – Contos da Vida”, pela editora Sorian, na Associação Baiana de Pessoas com Epilepsia, Familiares e Amigos, no dia 5 de dezembro, às 19h, no Auditório da Universidade Estácio de Sá, no bairro do Stiep.
O site Café com Informação conversou com o professor sobre a expectativa do lançamento e a importância de fazer parte da Associação que atua na defesa de direitos e promoção da Epilepsia e cuidados às Pessoas com a deficiência oculta.
Site Café com Informação: De onde surgiu a ideia do livro?
Professor Geraldo Francisco dos Santos: Trabalho há mais de 20 anos na área de Educação. O livro “Não morra por isso – contos da vida” é o primeiro livro publicado. A ideia de produzir um livro de literatura contista nasceu no período em que fiz Comunicação Social. Entretanto, a ideia ficou arquivada devido às demandas nas salas de aulas. Mas 2022, surgiu a ideia de construir uma história narrada no Século XIX e as imagens foram sendo projetadas.
SCI: Você participou de um concurso em 2024. Comenta um pouco isso?
PGFS: Em janeiro de 2024, me deparei com um concurso de contos da Editora Barco a Vapor. Após a leitura do edital, decidi produzir um conto e após 12 anos e as revisões e releituras, me inscrevi no concurso. Apesar de não ter ganho a seleção dos três primeiros lugares, segui escrevendo. Não desisti de meu sonho e segui meus instintos. Nessa fase, ainda escrevi outros contos (“O monge e a fórmula draconiana” e “Andrômeda reptiliana”) os quais estão em revisão para uma possível publicação.
SCI: E o livro Não morra por isso? Como ele surgiu?
PGFS: Nesta mesma época veio em sequência o material do livro. Foram cinco meses estruturando todo um conjunto de contos. Retomei o roteiro antigo, finalizei e o inclui no conjunto da obra para ser publicado na Editora Sorian. As histórias desse livro foram surgindo á medida que finalizava um e outro. A ideia era escrever contos que levassem a uma reflexão sobre o valor da vida, mas sem entrar no status de autoajuda.
SCI: Quais dicas ou conselhos você dá a um futuro escritor?
PGFS: Escrever é realmente uma arte e como tal, necessita de esforço, tempo para dedicação e muitas renúncias. Principalmente porque as ideias que “estão no ar” podem sumir ou serem esquecidas a qualquer momento. Dai a indicação para quem pretende ser escritor é sempre ter em mãos um pequeno caderninho e uma caneta para anotar quando as ideias surgem. Nenhuma ideia deve ser desprezada a priori. Porque a partir delas outras se associam e se transformam em belas histórias.
SCI: E como é a experiência de escrever para uma editora?
PGFS: Cada editora tem a sua própria dinâmica de contrato, o qual você precisa ler com cuidado. No meu caso, passei para um colega advogado e ele me autorizou, fazendo os devidos esclarecimentos. O valor de venda da obra ficou a cargo da Editora Sorian, cotado o livro físico a R$ 49,90 e o e-book a R$ 29,90.
Tive direito a 40 unidades já incluídos no valor que paguei à Editora. E decidi que a revenda desse quantitativo seria para a Associação Baiana de Pessoas com Epilepsia, da qual sou associado efetivo.
É muito importante na hora de publicar, escolher bem uma editora. Isso é imprescindível. Hoje é importante pesquisar, conversar com quem também já publicou pra adquirir expertise. Mas se quer escrever, não deixe seu sonho morrer na praia. Escreva e abra o seu próprio caminho. É uma experiência incrível.