A produção industrial brasileira subiu 0,5% em novembro, dando sequência às melhoras de agosto (0,2%), setembro e outubro (ambos 0,1%). Porém, no acumulado do ano passado, o setor registra alta de apenas 0,1%. Em 12 meses, o resultado é estável (variação nula).
Os números foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (5). Na comparação com novembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, houve crescimento mais robusto (1,3%). Esta foi a quarta taxa positiva consecutiva no dado inter-anual.
No mês, duas das quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 25 ramos pesquisados tiveram expansão.
Entre as grandes categorias, os bens intermediários puxaram o resultado, com alta significativa de 1,6% após também avançar em outubro (0,7%) e setembro (0,8%). Bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) também subiram. As baixas ficaram com os segmentos de bens de capital (-1,7%) e bens de consumo duráveis (-3,3%.
Nas atividades, as indústrias extrativas cresceram 3,4%, após recuar 0,4% em outubro. Já a produção de alimentos teve aumento de 2,8%, quinto mês seguido de expansão.
No grupo das atividades que involuíram, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%) tiveram o maior impacto. Ambas eliminaram os ganhos de 3,5% e 1,0% do mês anterior.
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