Intercalada com cânticos de origem de africana, mais 40 advogadas e advogados negros de vários municípios da Bahia participaram, em Salvador, de uma reunião para discutir propostas para a advocacia negra. O grupo entregou um documento à presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia, Daniela Borges, e ao diretor-tesoureiro, Hermes Hilarião.
“Nós recebemos e acolhemos as propostas e a partir do que foi trazido para a gente, assumimos o compromisso de viabilizar e tornar real. E agradecemos a todos que contribuíram, que dedicaram seu tempo, sua energia, seu conhecimento para produção desse documento. E vamos agora trabalhar para colocar tudo isso em prática”, afirmou Daniela.
A advogada Cléia Costa, atual vice-presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (CAAB), coordenou os trabalhos, junto à advocacia negra para a produção do documento. Ela explicou que o grupo utilizou as metodologias africana e europeia, reunindo as duas experiências para obter uma que pudesse ser replicada em toda a OAB/BA. “Esse documento atravessará gerações. Ele é um documento atemporal, ele é um caminho que nós pensamos juntos para essa gestão, que aqui está. Essa gestão que nos procurou para saber das nossas propostas, nos provocou, o que significa uma grande mudança de comportamento”, destacou.
Outros membros da diretoria da OAB/BA também participaram do encontro, como a vice-presidente, Christianne Gurgel, a secretária-geral Esmeralda Oliveira, além do presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (CAAB), Mauricio Leahy.
Fotos: Márcio Lima/Divulgação