Mercado de beleza ganha espaços e garante renda a empreendedores

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A diversidade tem sido um grande impulsionador para um mercado que a cada dia se solidifica mais: o da beleza. O ano de 2023 encerrou com o Brasil sendo o quarto maior mercado do mundo. Pesos pesados como Natura (que adquiriu a Avon), Mary Kay, Boticário, Quem disse Berenice?, dentre outras são conhecidas da população. Falando de números estamos nos reportando a quase 571,1 bilhões de dólares, com aumento de 8% em relação a 2022. O melhor de tudo é que essa cadeia deve seguir em crescimento e 2027 alcança os 663 bilhões de dólares.

Mas não são apenas os grandes que estão protagonizando o crescimento ampliando postos de trabalho e proporcionando dinheiro no bolso de trabalhadores e colaboradores. Há o mercado empreendedor com os Microempreendedores chegando junto e fazendo a roda da prosperidade girar.

Cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures e outras atividades impulsionaram o aumento dos CNPJ e, segundo o Sebrae, entre janeiro a setembro, foram contabilizados em mais de 143 mil novos empreendedores formalizados como MEI, destes 5% são do segmento de beleza, ou seja 2,9 milhões microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas que iniciaram suas atividades em 2023.

A analista de Competitividade do Sebrae e coordenadora nacional do Setorial de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, Andrezza Cintra, ressalta que as pessoas estão mais interessadas em cuidar do corpo e usufruir da experiência que o serviço possibilita. “Não é um pico pós-pandemia, mas sim um crescimento consistente e necessário para atendimento às diversas demandas que os serviços de embelezamento prestam. Mas, sobretudo, devemos entender esse destaque como uma preocupação com o corpo, com o bem-estar, com a interação com o outro”, afirma. “Temos as questões do remodelamento das barbearias e do avanço dos equipamentos estéticos que têm sido marcantes nesses últimos anos”, adiciona.

Andrezza Cintra menciona que o movimento crescente do setor teve influência da Lei Salão Parceiro, de 2016, que flexibilizou o mercado e a oportunidade de os empreendedores crescerem com o tempo. Ela alerta para a necessidade constante de especializações, treinamentos e atualização às novas tecnologias e tendências como a ampliação de produtos veganos e orgânicos, estar atento a qualidade do serviço, atenção e foco no nicho de mercado que pretende atuar, sem esquecer de divulgar nas mídias sociais e formalizar parcerias para garantir ampliação do negócio.

Foto Starkvisuals/Pixabay

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