Materiais e mão de obra fazem preços da construção subirem

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (09) pelo IBGE, apresentou variação de 0,40% em julho. A taxa é 0,16 ponto percentual (p.p.) abaixo do índice de junho, que foi de 0,56%. No ano, o Sinapi tem alta de 1,97%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi de 2,66%, resultado acima dos 2,49% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, o índice foi de 0,23%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que foi de R$ 1.748,99 em junho, passou para R$ 1.756,01 em julho, dos quais R$ 1.009,31 relativos aos materiais e R$ 746,70 à mão de obra.

“A parcela dos materiais teve uma alta significativa, atingindo diversos estados. Concomitante, mesmo com valor menor, ainda houve um número de acordos coletivos que impactaram no índice agregado”, explica Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.

A parcela dos materiais teve variação de 0,30%, uma alta significativa tanto em relação ao mês anterior (-0,05%), quanto em relação ao resultado de julho de 2023 (0,01%), de 0,35 e 0,29 p.p., respectivamente. “Essa taxa corresponde a maior registrada desde outubro de 2022 neste segmento”, destaca o pesquisador.

Já a mão de obra, com índice 0,53%, registrou queda em relação a junho (1,40%), 0,87 p.p., impactado pelo fato de ter tido menos acordos coletivos que no mês anterior. Comparado a julho de 2023 (0,53%), o índice se manteve estável.

O acumulado do ano nos materiais foi 0,75%, e nos acumulados dos 12 meses, de 0,76%. Já na mão de obra, o acumulado de janeiro a julho de 2024 é de 5,35%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 3,65% (mão de obra).

Rio de Janeiro registra maior alta

Com alta nas categorias profissionais, Rio de Janeiro foi o estado com a maior taxa em julho, 1,61%. “Além do Rio, outros três estados homologaram dissídios: Ceará, Tocantins e Santa Catarina, mas com menor impacto”, completa Augusto.

Nordeste tem maior variação

A região Nordeste, com alta todos os estados, ficou com a maior variação regional em julho, 0,60%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,24% (Norte), 0,45% (Sudeste), 0,09% (Sul) e 0,20% (Centro-Oeste).

Informações IBGE

Foto Helena Pontes/ IBGE

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