O governador Jerônimo Rodrigues iniciou uma estratégia no sentido de evitar novos conflitos com povos tradicionais como o que resultou da morte da indígena Maria Fatima Muniz, conhecida como Nega Pataxó, da etnia pataxó hã hã hãe. O tiroteio ocorreu no domingo (21), em Potiraguá.Uma reunião com órgãos federais e estaduais foi realizada na segunda-feira (22), liderada pelo governador.
“Vamos nivelar as ações de cada um, manter a autonomia de cada órgão aqui presente, mas aqui saímos com um grupo de trabalho para que possamos apresentar de forma coletiva ações individuais, mas que nos unificam em prol da defesa do direito e da Constituição”, disse o governador. Segundo o governador, as ações acordadas também com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, visam “um trabalho unificado para garantir o direito e que a justiça seja executada pelos órgãos competentes”.
Na apuração policial da morte de Nega Pataxó, foram presos dois homens apontados como integrantes do grupo Invasão Zero. A Secretaria de Segurança Pública relata que foram apreendidas duas pistolas, dois revólveres, carregadores e munições com os acusados. A dupla presa e as armas de fogo foram apresentadas na Delegacia Territorial (DT) de Itapetinga.
A procuradora-geral de Justiça, Norma Cavalcanti, detalhou como está sendo a atuação do Ministério Público do Estado. “Designamos o nosso Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO) para atuar partir de amanhã (esta terça-feira, 23) no caso”, reforçou.
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
