ISA ENERGIA BRASIL alcança lucro de R$ 550 milhões no trimestre, alta de 27%

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A ISA ENERGIA BRASIL (B3: ISAE4; ISAE3), líder em transmissão de energia no País, avança em sua estratégia de crescimento sustentável e registra lucro líquido regulatório de R$ 550 milhões no terceiro trimestre do ano, incremento de R$ 118 milhões (+27%) no comparativo com o mesmo período de 2024. No acumulado do ano, a Companhia alcançou o lucro líquido regulatório de R$ 1,1 bilhão, recuo de R$ 123 milhões (-9,7%).

Entre os principais fatores que impulsionaram o desempenho trimestral da Companhia estão o reajuste do ciclo tarifário para o ciclo 2025/2026 com a atualização da Receita Anual Permitida (RAP) pelo IPCA do período (5,32%); a energização de projetos Greenfield e de Reforços e Melhorias entre os períodos; o controle de custos e despesas operacionais (PMSO), que diminuíram 2,5% em comparação com o mesmo período de 2024; o fim da amortização relacionada à depreciação da Rede Básica – Sistema Existente (RBSE) represada entre jan/13 e jun/17; a homologação, pela ANEEL, de remuneração relacionada à Subestação Centro que pertencia à Companhia e foi licitada em 2022; e a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio anunciados em setembro.

Esses fatores foram atenuados pela redução do componente financeiro da RBSE; por efeitos da Revisão Tarifária Periódica da Concessão Paulista registrados no terceiro trimestre de 2024 e que ocorre a cada 5 anos; e, por maiores despesas financeiras, que refletem maior alavancagem em função do momento de crescimento da Companhia.

Além dos projetos de Reforços e Melhorias de grande porte, a Companhia também energizou dois projetos Greenfield, Minuano e Água Vermelha, com 4 e 16 meses de antecedência em relação ao prazo estabelecido pela ANEEL.

“Mesmo com a redução dos efeitos da RBSE na receita, conseguimos mitigar esses fatores por meio de uma gestão eficiente e implementação disciplinada da estratégia que resultou na energização tanto de projetos de Reforços e Melhorias, como Greenfield. Além dos fatores já mencionados, o lucro líquido regulatório também foi impactado pela dedutibilidade dos proventos anunciados pela Companhia em setembro e, com isso, cresceu 27% em relação ao mesmo período em 2024, demonstrando resiliência no nosso modelo de negócios e o compromisso da ISA ENERGIA BRASIL com a geração de valor sustentável para acionistas”, afirma Rui Chammas, Diretor-presidente da ISA ENERGIA BRASIL.

A receita líquida regulatória totalizou R$ 1,1 bilhão no último trimestre, recuo de R$ 108 milhões (-9%) em relação ao 3T24, e R$ 3,2 bilhões no acumulado do ano, redução de R$ 168 milhões (-5%) no comparativo com o mesmo período do ano passado. Já o EBITDA – que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 888 milhões no terceiro trimestre, uma redução de R$ 70 milhões (-7%). No acumulado dos nove meses, o EBITDA foi de R$ 2,6 bilhões, um recuo de R$ 145 milhões (-5%)

A Companhia encerrou o terceiro trimestre com a dívida líquida de R$ 12,9 bilhões e o índice de alavancagem Dívida Líquida/EBITDA de 3,44x. “A alavancagem segue em linha com o planejado e reflete o ritmo consistente dos investimentos. Mantemos uma gestão financeira disciplinada e um acompanhamento rigoroso dos projetos, de modo a garantir a rentabilidade e o crescimento sustentável da Companhia”, afirma Silvia Wada, diretora-executiva de Finanças, Relações com Investidores e Desenvolvimento de Negócios da ISA ENERGIA BRASIL.

Ritmo consistente de investimentos

A Companhia encerrou o trimestre com investimentos na ordem de R$ 1,2 bilhão, aumento de R$ 338 milhões (+39%) em relação ao 3T24. Desse montante, cerca de R$ 768 milhões foram dedicados a quatro projetos em construção em concessões licitadas (+56% vs 3T24) – em especial, os empreendimentos Piraquê (MG/ES) e Serra Dourada (BA/MG), que receberam, respectivamente, R$ 504 milhões e R$ 124 milhões. Já os investimentos em Reforços e Melhorias totalizaram R$ 438 milhões (+16% vs 3T24) para a modernização do parque instalado no Estado de São Paulo, o que representa recorde trimestral de montante investido, com a substituição de 711 equipamentos como transformadores, disjuntores, chaves seccionadoras, sistemas de proteção e linhas de transmissão.

No acumulado do ano, o volume total de investimentos aportado foi de R$ 3,4 bilhões, um incremento de R$ 1,1 bilhão (+46%) em relação ao 9M24. Desse montante, R$ 2,3 bilhões foram dedicados a projetos Greenfield (+66% vs 9M24) e R$ 1,1 bilhão a Reforços e Melhorias (+17% vs 9M24).

O portfólio de projetos Greenfield possui cinco projetos em execução, com CAPEX remanescente de aproximadamente R$ 7 bilhões e RAP total estimada em R$ 1 bilhão. Esse pipeline de projetos reforça a estratégia da empresa de geração de valor sustentável e, além de serem rentáveis, contribuem para a longevidade da ISA ENERGIA BRASIL ao aumentarem o prazo médio das suas concessões.

Outros destaques

No terceiro trimestre, a ISA ENERGIA BRASIL anunciou o compromisso de ser Net Zero até 2050. A estratégia combina ações de mitigação e adaptação climática, com metas claras: reduzir 60% de suas emissões até 2040 (escopos 1 e 2) e alcançar redução de 90% até 2050 (nos escopos 1, 2 e 3), com base no ano de 2022. A Companhia também foi listada, pelo quarto ano consecutivo, no índice FTSE4Good, referência global em sustentabilidade, assim como foi reconhecida, pelo sexto ano consecutivo, com o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, a mais alta qualificação do programa. Também foi eleita a melhor empresa do setor de energia na edição 2025 do prêmio Melhores e Maiores, promovido pela Exame. E renovou parceria com o programa USP Diversa, ampliando o número de estudantes beneficiados com bolsas de estudo, além de ações de mentoria, orientação de carreira e atividades de desenvolvimento pessoal.

Eventos subsequentes

Em outubro, a empresa concluiu o processo de captação de recursos por meio da 20ª emissão de debêntures incentivadas e verdes, não conversíveis em ações, em duas séries de R$ 1 bilhão cada, totalizando R$ 2 bilhões. Os prazos de vencimento da oferta foram definidos em 12 e 15 anos contados da data de emissão e os custos de IPCA + 6,6598% e IPCA + 6,6382%, ambos abaixo da NTN-B com os respectivos spreads negativos, -0,88% e -0,90%.

Foto Divulgação

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