Incluindo Ilê Aiyê, que completa 50 anos, Ouro Negro terá R$ 15 milhões

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No primeiro Carnaval organizado integralmente pela atual gestão estadual, o programa Ouro Negro vai destinar R$ 15 milhões na folia deste ano. O aporte foi confirmado pelo governador Jerônimo Rodrigues e pelo secretário da Cultura, Bruno Monteiro.


Um dos contemplados será o Ilê Aiyê, que completa 50 anos de avenida. Em 2023, o Ouro Negro distribuiu R$ 8 milhões. O vice-governador Geraldo Júnior (MDB) vai mais uma vez coordenar as ações estaduais durante o Reinado de Momo.

Em conversa com representantes das entidades, Jerônimo ressaltou as canções do repertório dos blocos afros e antecipou que o Estado deve investir nos blocos e entidades em outros períodos além do carnaval. “O conteúdo das letras das músicas é muito intenso e os blocos sempre trabalham levando mensagens. Portanto, esse ano, preparamos uma homenagem ao meio século de vida dos blocos afros. Não só na Bahia, no Brasil e, por que não dizer, no mundo?”, disse.

Segundo Geraldo Júnior, a conversa com as entidades foi “ é um momento de escutar os blocos afros, que são tão importantes para o Carnaval da Bahia por resgatarem e manterem a nossa cultura viva”.

O cantor Tonho Matéria comentou sobre a importânia de ver os blocos afros na televisão. “A TVE deu essa visibilidade, de fato, para os blocos de matriz africana. Tinha um tempo que a gente não aparecia na televisão”. Esse ano, a TV pública do Estado, além da transmissão através da TVE e da TV Brasil, que privilegia os blocos afros, vai exibir reportagens especiais em homenagem aos 50 anos das entidades no circuito da capital baiana.

Foto: Fernando Vivas/GOVBA

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