Escola de Lauro de Freitas faz projeto inédito de publicação de livros de alunos

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Alegria e muita animação marcaram o dia dos alunos do sexto ano da Escola Municipal Edvaldo Boaventura, em Lauro de Freitas. Eles participaram de um projeto inédito no município: o “Produzindo literatura na sala de aula” foi idealizado pela jornalista e escritora Alessandra Nascimento e teve a parceria do professor Geraldo Francisco dos Santos, que se responsabilizou pela condução e coordenação pedagógica. A temática abordada em sala de aula e que serviu como norteador para a construção das historias dos alunos foi o Bullying. A construção das narrativas das histórias foram totalmente desenvolvidas pelos alunos que, por meio da ludicidade puderam aprimorar a interpretação de imagens e expuseram suas capacidades criativas e o modo de conceber a problemática social. Os livros foram entregues nesta sexta-feira,11, nas comemorações do Dia das Crianças.

A jornalista e escritora Alessandra Nascimento considera o projeto como incentivador para futuros escritores. “Podemos cultivar o gosto pela leitura e escrita com pequenas ações como esta. Quando estava na alfabetização, minha professora fez um projeto similar. Cada um de nós levava papel e escrevia histórias livremente. Éramos 15 alunos no total. Me recordo de ter recortado as personagens de minhas revistinhas em quadrinhos para colar nas folhas de ofício. Eles serviram como ilustração dos personagens. Tudo bem manual como se fazia naquela época. A história que escolhi narrava as aventuras e desventuras de uma onça pintada para beber leite na cidade grande até que, satisfeita, voltava pra casa. O tema foi escolhido após uma visita ao jardim zoológico”, recorda e acrescenta: “Essa ideia que minha ex-professora implantou em sala de aula marcou muito minhas escolhas como profissional”, revela.

O Professor Geraldo ressaltou o interesse dos pequenos escritores. “Foi uma coisa muito interessante ver a reação deles. Quando recebem um livro didático eles folheiam sem vontade, como se fosse algo pesado. Hoje foi o oposto. Quando entregamos os livrinhos que eles próprios produziram, percebemos o quanto estavam curiosos. Colocaram em cima das carteiras e leram as histórias, identificando cada desenho. Foi muito gratificante ver a forma como eles receberam “, diz o professor.

Foto Divulgação

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