Entidades empresarias apoiam proposta da Nova Indústria Brasil

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Lançada na segunda-feira (22), a política federal Nova Indústria Brasil foi destacada por entidades empresariais. A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), por exemplo, considera a proposta “ancorada nos pontos centrais a serem enfrentados” e alinhada com o processo de neoindustrialização do país. A política industrial do terceiro mandato do presidente Lula é estruturada em metas divididas em seis eixos temáticos. Prevê um montante de R$ 300 bilhões em financiamentos.

“Esperamos, com confiança, que os desdobramentos do plano criarão as condições para a sobrevivência e retomada do crescimento de uma indústria química que escolheu competir com padrões mais sustentáveis que a maioria dos outros países produtores de químicos”, afirmou o presidente-executivo da entidade, André Passos.

A Confederação Nacional da Indústria destacou a interação poder público e iniciativa privada na elaboração do plano. O documento foi produzido pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e integrando por representantes de governos, bancos e empresas.“Esse é o anúncio de uma política pública moderna, que redefine escolhas para o desenvolvimento sustentável, com mais investimento, produtividade, exportação, inovação e empregos, por meio da neoindustrialização”, disse o vice-presidente da CNI, Léo de Castro, que participou do lançamento do plano.

“A indústria brasileira precisa de instrumentos modernos e semelhantes aos que promovem a indústria nas nações líderes”, completou Castro. Para o diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Rafael Lucchesi, a nova política tem potencial para permitir que o Brasil aproveite as oportunidades trazidas pela descarbonização da economia.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (ABESpetro) afirmou que a proposta final sintetiza o que há de mais moderno em concepção e prática de política industrial. “A ABESPetro é manifestamente favorável a planos que busquem induzir o desenvolvimento industrial do país e enxerga na NIB uma grande oportunidade nesta direção”.

MPEs

Os pequenos e micro empreendimentos estão incluídos na Nova Indústria Brasil, conforme o Sebrae. O órgão explicou que, dentro desta nova política, vai levar inovação rápida com ganhos de produtividade e eficiência para micro e pequenas empresas (MPE) de todo o território nacional. Esta parte do programa conta com investimentos de R$ 2 bilhões, somados.

Durante o lançamento da NIB, conduzido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, frisou o compromisso da instituição com o tema. “O Brasil se recupera neste momento com entusiasmo, para continuar seu desenvolvimento econômico, geração de empregos, e, sobretudo, tirar milhões de brasileiros que ainda estão na linha da pobreza e da miséria. E o Sebrae está aqui, junto ao governo federal, para poder estabelecer as parcerias importantes para o setor produtivo e da indústria.”

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

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