Com mais de 3 mil produtos em exposição, a 14ª Feira Baiana de Agricultura Familiar e Economia Solidária foi aberta na quarta-feira (13) com homenagem ao ex-deputado Luiz Alberto. O político morreu na quarta, pela manhã, de infarto. Fundador do PT no estado, também liderava o movimento negro, tendo sido o primeiro secretário de Promoção da Igualdade Racial, em 2007, na primeira gestão do hoje senador Jaques Wagner (PT).
A Feira de Agricultura Familiar e Economia Solidária acontece no Parque Costa Azul, até domingo. Foram montados 27 Armazéns Territoriais. Há ainda a Tenda Quilombola e Indígena e a Tenda Brasil, com produtos de 24 estados brasileiros. A Praça Gastronômica oferece opções diversas de bebidas, desde picolés com frutas do Cerrado até chopes e cervejas de licuri, cacau, umbu e caju, drinques de café e cachaçaria.
Presente no primeiro dia da feira, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, relatou que “a Bahia foi um dos maiores acréscimos em relação ao passado do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)”. De acordo com o gestor, o estado conta com 400 agroindústrias.
“Aqui (a feira) é um exemplo de geração de renda, que movimenta a economia de forma sustentável. Não há o que se falar em transição energética se você não tiver o processo da descarbonização. A agricultura familiar tem um papel fundamental nisso”, afirmou o vice-governador Geraldo Júnior, durante a abertura da feira.
O evento é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) – ambas do governo estadual -, em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-Bahia) Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).
“Esse é um momento de celebrar a nossa agricultura familiar. O homem e a mulher do campo que cuidam da sua propriedade, plantando, organizando o seu produto para vir para cá, um lugar de se ver, e uma forma de traduzir a sua cultura”, completou o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso.
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
