BNDES lança programa para renegociar dívidas de operações contratadas por MPMEs via bancos parceiros

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Rio de Janeiro - Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou instrumento que permite a renegociação de dívidas nas chamadas operações indiretas automáticas, modalidade em que os recursos do BNDES são acessados pelos clientes finais por meio de financiamento contratado com um agente financeiro credenciado.

A rede de agentes financeiros credenciados a repassar recursos do BNDES é composta de mais de 70 instituições, entre as quais se incluem os principais bancos comerciais brasileiros, públicos e privados, cooperativas de crédito, agências de fomento e bancos de montadoras, entre outros. Os principais clientes dessas linhas são micro, pequenas e médias empresas, que respondem por mais de 90% das operações indiretas automáticas.

“O BNDES mais uma vez mostra o compromisso de auxiliar as empresas que são as maiores geradoras de emprego e renda no Brasil e impulsionam o desenvolvimento do país. Por isso, aprovamos mais um instrumento que será fundamental para equacionar o caixa das empresas, especialmente depois de um período prolongado de altas taxas de juros”, explica o diretor Financeiro e de Crédito Digital para MPMEs do BNDES, Alexandre Abreu.

Chamada de BNDES Refin, a solução vai possibilitar que esses clientes negociem, com os bancos parceiros, a suspensão completa de pagamentos por até 6 meses e a extensão do prazo dos financiamentos por até 12 meses. O refinanciamento poderá ser solicitado por empresas que tenham contratado operações com custo financeiro em Taxa de Longo Prazo (TLP), Selic ou Taxa Fixa do BNDES (TFB). A medida deve contribuir para ampliar o acesso ao crédito para MPMEs, reduzindo os custos dos financiamentos e alongando os prazos.

A nova solução, que busca criar um instrumento permanente para mitigar casos de inadimplência nas operações indiretas automáticas, foi possível a partir da experiência anterior do BNDES com a suspensão de pagamentos (standstill) durante a pandemia.

Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Informações BNDES

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