BNDES e Minas e Energia lançam fundo de R$ 1 bi para projetos de minerais

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério de Minas e Energia (MME) vão lançar, no Prospectors & Developers Association (PDAC), principal convenção de mineração e exploração mineral do mundo, que acontece no Canada , o Fundo de Investimento em participações Minerais Estratégicos no Brasil.

A ideia é que sejam beneficiadas, por meio destes recursos, empresas júnior e de médio porte. A estimativa é que sejam movimentadas via FIP até R$ 1 bilhão de reais, com um maior aporte de até R$ 250 milhões do Banco.

“Não há transição energética sem mineração e sabemos que o Brasil, com seu amplo território, diversidade geológica e riqueza mineral, será o protagonista e grande alicerce mundial na transição energética”, avalia o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a transição energética é uma prioridade do governo. “A iniciativa contribui para o aproveitamento do vasto potencial geológico brasileiro, permitindo que o país se posicione como fornecedor de minerais estratégicos para atender à demanda mundial por tecnologias de energia limpa”, destaca o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O FIP Minerais Estratégicos vai viabilizar o desenvolvimento de projetos de minerais considerados estratégicos para a transição energética, descarbonização e produção sustentável de alimentos. Estimativas do BNDES dão conta de que sejam investidos entre 15 a 20 empresas com projetos de pesquisa mineral, desenvolvimento e implantação de novas minas de minerais estratégicos no Brasil. “Ao criar esse Fundo, estamos viabilizando que empresas menores consigam acessar o mercado ao mesmo tempo que garantimos uma atividade mais sustentável”, explica o ministro.

Prioridade

Os minerais priorizados pelo Fundo para transição energética e descarbonização são cobalto, cobre, estanho, grafita, lítio, manganês, minério de terras raras, minérios do grupo da platina, molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco. Os minerais usados para fertilizar o solo – Fosfato, potássio e remineralizadores – também estão na lista. A criação do Fundo de Minerais Estratégicos dá continuidade ao apoio do BNDES ao setor de mineração, que nos últimos dez anos soma R$ 8,3 bilhões em financiamentos para cerca de 1.800 empresas.

Foto: Ricardo Botelho/MME

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