14° Encontro Nacional do Café acontece na Bahia entre 17 e 19 de setembro

Acontece entre os dias 17 e 19 de setembro, na Fazenda Vidigal, no município de Barra do Choça, sudoeste da Bahia, o 14° Encontro Nacional do Café. Com entrada franca, a programação deste tradicional evento conta com palestras, minicursos, dinâmica de campo, estandes, exposição de máquinas e equipamentos e mostra de artes. Realizadora do evento, a Fazenda Vidigal busca promover e fomentar a cadeia produtiva da cafeicultura no Planalto da Conquista. A edição de 2023 contará com as maiores autoridades do setor no Brasil.

Pelo terceiro ano, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) participa do evento sistematizando a logística de apresentação dos trabalhos de pesquisa e organizando os resumos relacionados à cafeicultura. O objetivo da ação, realizada pelo Laboratório de Classificação e Degustação em Café da Uesb, é abrir espaço para a exposição de resumos científicos sobre o tema.

Considerado um dos principais eventos do agronegócio do sudoeste da Bahia, o Encontro Nacional do Café a cada ano promove grandes mudanças no setor regional, através da atração e apresentação de novas tecnologias e novidades sobre o manejo apresentadas aos participantes e visitantes, destaca Valéria Vidigal, organizadora do evento. A entrada é franca e os participantes não pagam taxa de inscrição.

Cenário do café na Bahia – A Bahia replica o mundo cafeeiro por produzir variados tipos de cafés. A extensão do estado e diferentes ambientes edafoclimáticos propiciam a produção de praticamente todos os tipos de café existentes no mundo.

Como vantagens comparativas, podemos elencar o clima favorável, três polos de produção, diferentes tipos de bebidas, produção crescente de café orgânico e cafés finos. A indústria baiana tem potencial para trabalhar com blends para os mais exigentes mercados consumidores, se abastecendo com matéria-prima local.

Podemos destacar ainda a colheita seletiva feita por alguns produtores nas regiões do Planalto, onde só são colhidos os grãos maduros, assegurando uma melhor qualidade do grão, para atender nichos de mercado mais exigentes. No Concurso Nacional ABIC de Qualidade de Café, quatro produtores baianos ficaram entre os melhores do ranking.

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