10ª edição da Expocatadores leva discussões sobre politicas de reciclagem no Brasil

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O Brasil produz por ano cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos e deste volume apenas 4% passa por esse processo de reciclagem, segundo a Abrelpe, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Outra situação levantada pela Abrelpe é a bitributação da reciclagem, ou seja, o tributo é pago na produção e confecção do produto a ser vendido e se paga novamente quando entra na cadeia de reciclagem e, como produto reciclado, volta à comercialização.

A questão de políticas em prol da reciclagem como ferramenta vital para auxílio do meio ambiente será algum dos temas em discussão em Brasília, na Arena BRB Mané Garrincha, Estádio Nacional, de hoje até o próximo dia 23, na 10ª Expocatadores. A intenção da organização é trazer especialistas em residuos, gestores públicos, sociedade civil, empresas e, principalmente governos.

No ano da COP 28, em que a ONU discutiu questões serias a respeito das mudanças climáticas, o evento ganha peso maior.

A promoção da Feira considera que a gestão eficiente dos resíduos sólidos passa pela inclusão social, trabalho e renda, com apoio especial aos catadores autônomos e organizados via associações e cooperativas.

Dentre os painéis o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química, Abiquim, André Passos Cordeiro, participa do painel temático “Crise das Mudanças Climáticas, Transição Justa e Acordo Global dos Plásticos – Impactos para os Catadores e Catadoras”, com abordagem no aprofundamento dos efeitos do clima na vida e trabalho dos catadores e catadoras. “O papel dos catadores é fundamental para evoluirmos na transição de uma economia linear para uma economia circular”, afirma Passos.

A entidade traz um stand que vai compartilhar iniciativas e parcerias do setor químico que contribuem para a reciclagem inclusiva e a circularidade. Na ocasião a Abiquim mostrará os resultados de Desempenho do Programa Atuação Responsável, destacando-se, um aumento de 77,59% de resíduos sólidos perigosos e 54,74% de resíduos sólidos não-perigosos que foram reciclados, reutilizados e/ou reprocessados, enviados a coprocessamento, acentuando a capacidade da indústria química de reaproveitar seus resíduos, ano após ano.

Foto anncapictures/ Pixabay

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