Marcelo Freitas – fundador e CEO da Prospera.
A indústria de energia é um setor fundamental para a economia global, responsável por fornecer energia para as atividades humanas em todo o mundo. No entanto, a busca por lucro e a crescente demanda por energia também geraram impactos negativos no meio ambiente, o que vem chamando a atenção de investidores que buscam investir em empresas mais sustentáveis.
Esses investidores estão utilizando métricas ESG (ambientais, sociais e de governança) para avaliar o desempenho das empresas de energia e direcionar suas decisões de investimento. Essas métricas buscam medir a responsabilidade social e ambiental das companhias, incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis e éticas.
Como resultado, as empresas de energia estão sentindo a pressão para adotarem práticas mais responsáveis e sustentáveis, a fim de atrair investidores que estão preocupados com o impacto ambiental e social nas suas escolhas de investimento. Essa pressão tem sido um importante catalisador para a transformação da indústria de energia, que está cada vez mais buscando soluções inovadoras e sustentáveis para seus desafios.
Um exemplo de mudança impulsionada pelos investidores é a crescente adoção de energias renováveis pelas empresas de energia. À medida que a demanda por energia limpa cresce, as empresas de energia estão se voltando para fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica, que são mais limpas e mais sustentáveis do que os combustíveis fósseis tradicionais.
Outra área em que os investidores estão influenciando a indústria de energia é a governança corporativa. As empresas de energia sofrem pressões para adotarem práticas mais transparentes e éticas, garantindo que as decisões sejam tomadas em benefício de todas as partes interessadas, incluindo investidores, comunidades locais e o meio ambiente.
Além disso, os investidores também apoiam iniciativas que promovem a eficiência energética e a redução de emissões de carbono. Isso inclui a implementação de tecnologias mais avançadas e a redução do desperdício de energia, reduzindo os custos operacionais e diminuindo a pegada de carbono das empresas.
Os investidores também exigem que as empresas de energia sejam mais transparentes em relação a suas emissões de carbono e a seus planos de redução de emissões, a fim de garantir que suas escolhas de investimento sejam alinhadas com seus valores e objetivos ESG.