De acordo com as tendências apresentadas no Passenger Terminal Expo 2023, realizado em Amsterdã, em março, a segurança e operações nos aeroportos terão uma grande evolução durante os próximos 20 anos. Isto porque a segurança aeroportuária é essencial para garantir as operações planejadas, proteger a integridade dos passageiros, tripulações, colaboradores, aeronaves e das próprias instalações, bem como reduzir o risco de interrupção dos serviços e contribuir para a geração de oportunidades de negócios por meio de experiências satisfatórias dos passageiros.
No Brasil, a movimentação total em 2022, tanto em passageiros de voos domésticos como internacionais, superou em muito a de 2020, ano de início da pandemia de covid-19. No mercado doméstico, foram 82,2 milhões de passageiros movimentados – um aumento de 31,4% em relação ao total de 2021, e de 81,8% em relação a 2020. Já nos voos internacionais, foram registrados 15,6 milhões de passageiros pagos – um salto de 226% em relação aos números de 2021 e de 131% em relação a 2020. A movimentação corresponde a 86,5% e 64,7% dos números registrados no ano de 2019, respectivamente. Esses dados estão disponíveis na atualização mais recente do Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Diante desse contexto, a segurança nos aeroportos é projetada para que as operações funcionem sem problemas e, à medida que o mercado se preocupa mais com a qualidade e a experiência dos passageiros, a tecnologia nos aeroportos está em constante evolução, tendo sua visão para os próximos 20 anos centrada em quatro pilares:
Especificar a digitalização de processos, Adoção de Inteligência Artificial (Aprendizado de Máquina) dentro dos processos diários, Redução da pegada de carbono, Reforço da segurança sem sacrificar a experiência do passageiro.
“Um exemplo da necessidade iminente de digitalização dos processos é a possibilidade de os passageiros gerarem a TAG eletrônica de suas bagagens para serem despachadas de casa. Isso traz um duplo benefício para a companhia aérea, pois reduz o número de funcionários nos balcões e permite saber com antecedência sobre as toneladas de bagagem que a aeronave deve transportar. Para o passageiro também há benefícios, porque melhora a fluidez e o controle sobre seu tempo e seus pertences”, afirma Alexandre Nastro, Gerente de Vendas para as Verticais de Governo e Infraestrutura da Genetec Brasil.
Segundo ele, a unificação da segurança e das operações nos aeroportos é essencial, os passageiros querem uma experiência perfeita e sem atrasos que inclua refeições, compras e entretenimento. Hoje os aeroportos devem oferecer essas experiências em um ambiente seguro, tudo em total harmonia com os objetivos do aeroporto e regulamentações vigentes. “A unificação possibilita uma atuação ágil e eficiente das áreas responsáveis pela segurança aeronáutica e a Genetec está um passo à frente unindo a gestão das operações em uma mesma plataforma. A proximidade e compreensão das necessidades de nossos clientes permitiu que nos tornássemos líder na indústria aeroviária atualmente, com presença em mais de 300 aeroportos em todo o mundo”, informa o gerente da Genetec.
Para a Genetec, empresa que fornece tecnologia unificada de segurança, operações e inteligência de negócios, ser capaz de gerenciar ameaças em evolução, como crimes cibernéticos ou drones, exige inovação frequente e adoção de novas tecnologias para garantir altos padrões de desempenho. Por isso, hoje é crucial ter um sistema de segurança flexível, que possa se adaptar às novas necessidades de um aeroporto. “Estamos muito atentos às ameaças que rodeiam as instalações estratégicas como aeroportos, inclusive os riscos cibernéticos. Por este motivo, nossas soluções são seguras desde o design e atualizadas regularmente. Nossa paixão por proteger o dia a dia de nossos clientes nos levou a receber as mais altas certificações do setor de segurança, além de cumprir com as estruturas de organizações como o FBI, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos e o GDPR europeu”, destaca Nastro.
De acordo com o executivo da Genetec, a plataforma aeroportuária AOM (Airport Operation Management) agrega valor diretamente aos quatro pilares estabelecidos pela indústria aeroviária, pois fornece uma visão unificada de segurança e operações. “A integração do AOM com dispositivos IoT está abrindo novas oportunidades para melhorar o desempenho dos aeroportos, aproveitando cada dado para aprimorar a visão dos operadores e automatizar tarefas recorrentes. Na Genetec buscamos ativamente gerar valor para os players aeroportuários, seja na proteção de seus ativos ou na melhoria de suas operações, somos um parceiro comprometido com a evolução desta vibrante indústria”, conclui Nastro.
Foto Rovena Rosa/ Agência Brasil