As taxas de juros das operações de crédito ficaram estáveis em outubro, segundo apurou a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, ANEFAC. Para pessoa física, das seis linhas de crédito pesquisadas, duas tiveram suas taxas de juros estáveis
(cartão de crédito e CDC-bancos-financiamento de veículos), três tiveram suas taxas de juros reduzidas (juros do comércio, cheque especial e empréstimo pessoal-bancos) e uma teve sua taxa de juros elevada (empréstimo pessoal-financeiras). A taxa de juros média geral para pessoa física ficou estável, passando de 7,03% ao mês (125,98% ao ano) em setembro/2025 para 7,03% ao mês (125,98% ao ano) em outubro/2025 e a de pessoa jurídica saiu de 4% ao mês (60,10% ao ano) em setembro/2025 para 4,00% ao mês (60,10% ao ano) em outubro/2025, sendo esta a maior taxa de juros desde agosto/2023, segundo apontou o estudo da ANEFAC.
Na correlação Taxa de Juros versus Selic, o estudo mostra que no período de janeiro/2021 a outubro/2025, houve uma elevação da Selic de 13 pontos
percentuais (elevação de 650,00%) de 2,00% ao ano em janeiro/2021 para 15,00% ao ano em outubro/2025 e, neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 33,39 pontos percentuais (elevação de 36,06%) de 92,59% ao ano em janeiro/2021 para 125,98% ao ano em outubro/2025.
Já para as operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 18,90 pontos percentuais (elevação de 45,87%) de 41,20% ao ano em janeiro/2021para 60,10% ao ano em outubro/2025.
A expectativa da ANEFAC para os próximos seis meses é de que, tendo em vista o fato do “Banco Central ter paralisado as elevações da Taxa
Básica de Juros (Selic) e sinalizado que a mesma vai ser mantida nos próximos meses, isto deve contribuir para que as taxas de juros fiquem estáveis nos próximos meses”, diz o estudo.
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