Da Redação
Em reunião colegiada a Sudene aprovou incentivos fiscais para oito pedidos baianos, que totalizam R$ 1,7 bilhão. As autorizações beneficiam a Companhia de Gás da Bahia e os empreendimentos SPE Futura 1, 3 e 4 Geração e Comercialização de Energia Solar, Icofort – Agroindustrial, Alvoar Lácteos Nordeste, Motech do Brasil Indústria de Plásticos e Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade.
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O superintendente Danilo Cabral já havia anunciado uma série de ações que a Sudene tinha em seu radar para o Nordeste, em especial o Estado da Bahia.
O conjunto de projetos incentivados deve gerar 1.027 empregos diretos e indiretos, localizados nas cidades de Juazeiro, Itapetinga, Vitória da Conquista e Salvador. A Sudene avalizou ainda 23 solicitações em outros nove estados.
“Os incentivos fiscais são um importante instrumento para a atração de investimentos para nossa região. Através deles, podemos atrair empreendimentos que não se instalariam na área sem esses benefícios”, defendeu o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
Feira de Santana
Junto com a Prefeitura de Feira de Santana a Sudene também lançou o programa “Estratégia de financiamento para os projetos estruturadores do município”. A ação é fruto de uma parceria entre a Sudene, a Prefeitura de Feira de Santana e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e conta com aporte financeiro da Sudene no valor de R$ 1,6 milhão.
Serão realizadas apresentações dos projetos estruturadores selecionados e visão dos financiadores nacionais e mecanismos de colaboração (Banco do Nordeste, BNDES e BID). A ideia é que a carteira de projetos estruturadores para o município esteja alinhada com o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela Sudene. Haverá apresentações, ainda, do PNUD e do Consórcio Concremat-Tese, além da participação de empresas privadas relacionadas com os temas dos projetos estruturadores.
Crédito
Em recente evento em Brasília, com a presença do ministro Waldez Goes, O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da desconcentração dos investimentos e das políticas públicas, prevista nos Planos Regionais de Desenvolvimento, para o avanço socioeconômico das regiões. “Esse é um valor presente no Rotas da Integração e que deve se repetir em outras iniciativas”, disse.
Atualmente, estão estabelecidas 11 Rotas da Integração. São elas: do Mel, do Leite, do Açaí, do Cordeiro, da Fruticultura, da Moda, da Biodiversidade, do Cacau, do Pescado, da Economia Circular e da Tecnologia da Inovação. Outras estão em fase de implantação, a da Avicultura e da Mandioca.
A secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, falou que o Rotas dialoga com a alavancagem da produção nacional, aproveitando essas oportunidades de desenvolvimento produtivo que surgem a partir do programa. “Há gargalos estruturais para que a gente possa ter impacto nas nossas regiões e para vencer esses desafios precisamos construir a agenda do Rotas nos territórios para os próximos anos”, explicou.
Foto: acervo Pessoal/Instagram
