Setor de serviços interrompe série de quedas ao subir 0,4% em novembro

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Ao subir 0,4% em novembro, o setor de serviços interrompeu uma série de três meses de queda. Entre agosto e outubro de 2023, conforme dados do IBGE revelados nesta terça-feira (15), o volume de atividades recuou 2,2%. O total apurado em novembro foi 10,8% acima do período pré-pandemia, mas 2,6% abaixo do recorde, registrado em dezembro de 2022.

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, novembro passado ainda fica no negativo (-0,3%). Ainda segundo o IBGE, o acumulado de janeiro a novembro de 2023 é 2,7% maior do que o mesmo período de 2022.

A recuperação em novembro resultou do avanço em três das cinco atividades pesquisadas: Outros serviços (3,6%); Profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e Serviços prestados às famílias (2,2%). Transportes contribuíram com a maior baixa (-1,0%), e Informação e comunicação teve ligeira queda (-0,1%).

Regionalmente, porém, apenas 12 das 27 unidades da federação tiveram volume de serviços maior no mês. O impacto maior para a média nacional veio de São Paulo (1,1%), mas a maior expansão aconteceu em Mato Grosso do Sul (4,8%). Já as principais influências negativas vieram de Rio Grande do Sul (-2,0%) e Distrito Federal (-2,6%), enquanto Maranhão (-7,6%) teve o maior declínio.

Considerando os 11 meses já fechados do ano passado, a maior participação para o volume positivo foi do ramo de Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%), entre eles os segmentos de locação de automóveis; serviços de engenharia; cobranças e informações cadastrais; atividades de intermediação de negócios em geral; e agências de viagens.

Também subiram Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,2%); Informação e comunicação (3,3%) e Serviços prestados às famílias (4,4%). Já Outros serviços (-0,8%) exerceram a única influência negativa no acumulado no ano, pressionados, especialmente, pela menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; corretoras de títulos e valores mobiliários; e administração de bolsas e mercados de balcão.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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