Alessandra Nascimento
Editora-chefe
O desenvolvimento estratégico logistico, solução para os chamados gargalos brasileiros que tanto afetam a competitividade da produção nacional, precisam ser solucionados em prioridade. Comunhando desse pensamento, a Superintendência de Estudos Econômicos, SEI, assinou contrato para estudos estratégicos dentro do Projeto Pensar a Bahia, com a Fundação Dom Cabral no auditório da Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia.
Desse contrato nascerão estudos estudos complementares para avaliar se serão atrativos a investimentos, em especial por entes governamentais, contribuindo numa nova estrutura para a Bahia. Nessa visão, em razão da localização geográfica, comunicando-se tanto com o Centro-Oeste, Sudeste, demais estados Nordestinos.
As condições geograficas da Bahia são perfeitas para candidatar a Bahia como um hub logístico conectando rodovias, ferrovias e portos.
Os especialistas Ramon Victor Cesar e Bernardo Cabral, da Fundação Dom Cabral, que foram responsáveis pela condução da apresentação do Pensar a Bahia – Logística, informaram que a projeção é atender demandas pelos proximos 30 anos.
Durante suas falas frisaram que é necessario o entendimento das diferenças entre os modais: o rodoviario trabalha porta a porta, o ferroviario em largas distâncias e portos com o exterior ou ligações internas por meio de cabotagem.
A ousadia do projeto – multimodal – envolve a construção de duas linhas férreas. A primeira, chamada malha A, sai do municipio de Água Boa, no Mato Grosso, passando por Guanambi, na Bahia, Barreiras – um dos grandes celeiros agricolas do Estado – estendendo a Sergipe e Minas Gerais.
Fora a conexão envolvendo diferentes estados, passa por uma séria reestruturação. A primeira delas são as bitolas que sendo de diferentes tamanhos geram dificuldades na conexão férrea; acrescentar o ramal entre Minas ao porto de Ilhéus, e dando protagonismo à Feira de Santana por sua localização estratégica de ligação portuária.
A malha B tem em seu projeto de traçado ligar Alagoinhas ao porto de Aratu. O projeto das duas malhas contemplam a conexão com portos de Ilheus, Aratu e Salvador. Importante mencionar que os especialistas
Na apresentação, ficou claro na análise dos especialistas da Fundação Dom Cabral que malhas rodoviarias e ferroviárias não são concorrentes mas, se conectados, seriam capazes de eliminar ou reduzir potenciais entraves logisticos no país que perpetuam por décadas comprimindo a economia nacional.