Prisma Fiscal revela melhora de percepções do mercado

ORelatório do Prisma Fiscal de julho foi divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. O material revela queda na mediana de expectativas de mercado para a despesa total do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em 2023, agora estimada em R$ 2,020 trilhões para o ano, ante projeção de R$ 2,023 trilhões em junho. Para 2024, a mais recente expectativa de mercado aponta para despesa total de R$ 2,166 trilhões (frente R$ 2,170 trilhões, em junho).

Foram registradas melhoras também nas medianas relativas à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), Produto Interno Bruto (PIB) e inflação. A nova mediana para a DBGG é de 76,09% do PIB em 2023 (redução ante a projeção de junho, de 76,67% do PIB). O Prisma Fiscal aponta que a expectativa para o PIB nominal deste ano será de R$ 10,644 trilhões (ante R$ 10,627 trilhões, em junho). Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a mais recente estimativa aponta para variação anual de 4,80% (queda de 0,5 ponto porcentual em relação à projeção de 5,30%, apurada em junho).

Previsões para julho

A mediana da previsão para a arrecadação das receitas federais no mês de julho é de R$ 206,240 bilhões (ante R$ 205,735 bilhões, no Prisma Fiscal de junho). Para a Receita Líquida, a mais recente estimativa indica resultado de R$ 168,886 bilhões em julho (ante R$ 168,339 bilhões, na estimativa do mês anterior).

Houve melhoras também nas expectativas relativas à oferta de emprego para os brasileiros. A taxa de desemprego foi estimada em 8,30% da força de trabalho em julho (ante 8,68%, na edição anterior do Prisma). A população ocupada foi projetada em 98,996 milhões de pessoas em julho (frente 98,699 milhões, conforme expectativas de junho).

Foto Marcello Casal Junior/Agência Brasil Texto MF

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