Preços da construção variam 0,02% em setembro com menor número de acordos coletivos

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (11) pelo IBGE, apresentou variação de 0,02% em setembro, uma queda de 0,16 ponto percentual (p.p.) em relação a agosto (0,18%). Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de 2,68%, resultado abaixo dos 3,11% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O acumulado no ano registrou 2,06%, enquanto em setembro do ano passado, o índice mensal foi de 1,65%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.713,52, passou em setembro para R$ 1.713,87, sendo R$ 998,17 relativos aos materiais e R$ 715,70 à mão de obra.

A parcela da mão de obra, com taxa de 0,36%, registrou queda de 0,28 ponto percentual em relação ao índice de agosto (0,64%). Com relação a setembro de 2022, houve alta de 0,05 ponto percentual (0,31%). “A queda de 0,28 ponto percentual na parcela da mão de obra foi influenciada também por um menor número de acordos coletivos em relação ao mês de agosto”, destaca o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

Mantendo a tendência de queda observada no mês anterior, de maneira oposta ao registrado durante o período da pandemia, como destacou o gerente, a parcela dos materiais voltou a apresentar resultado negativo, com taxa de -0,22%, e ficou 0,08 ponto percentual abaixo da taxa de agosto (-0,14%). Foi o quinto mês a apresentar deflação no ano, juntamente com janeiro, maio, junho e agosto. Considerando o índice de setembro de 2022 (0,53%), houve queda de 0,75 ponto percentual.

Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Alagoas registra alta de 1,78%, a maior entre os estados

“Com acordo coletivo firmado e alta na parcela dos materiais, Alagoas ficou com a maior taxa entre os estados, com alta de 1,78%, seguido por Amazonas, com taxa de 1,63%, também sob a influência de reajuste nas categorias profissionais”, pontua o gerente.

Região Norte registra maior variação mensal em setembro

A Região Norte, com alta na parcela dos materiais em 5 dos seus 7 estados, e acordo coletivo registrado no Amazonas, ficou com a maior variação regional em setembro, 0,49%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: -0,09% (Nordeste), -0,03% (Sudeste), 0,05% (Sul) e 0,09% (Centro-Oeste).

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

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