Em junho de 2025, o preço da cesta básica de Salvador apresentou queda de -0,81% em relação a maio e custou R$ 623,85. A cesta de Salvador foi a segunda mais barata entre as capitais pesquisadas. Em comparação com junho de 2024, a cesta acumula elevação de 1,73%. Na variação acumulada ao longo do ano, a alta é de 6,84%, aponta o Dieese.
Entre maio de 2025 e junho de 2025, oito dos 12 produtos da cesta básica tiveram diminuição nos preços médios: tomate (-4,81%), óleo de soja (-1,51%), leite integral (-1,45%), açúcar cristal (-1,13%), arroz agulhinha (-1,08%), carne bovina de primeira (-0,43%), banana (-0,41%) e pão francês (-0,18%). Outros quatro produtos apresentaram elevação de preço: manteiga (1,88%), farinha de mandioca (1,11%), café em pó (0,93%) e feijão carioca (0,28%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas reduções de preços em sete dos 12 produtos: tomate (-19,72%), arroz agulhinha (-15,49%), banana (-13,04%), feijão carioca (-11,46%), farinha de mandioca (-5,59%), leite integral (-1,45%) e açúcar cristal (-0,23%). Houve aumento no preço médio dos seguintes produtos: café em pó (94,11%), óleo de soja (26,84%), carne bovina de primeira (18,86%), pão francês (9,07%) e manteiga (1,10%). No acumulado do ano, ou seja, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, seis produtos registraram alta: tomate (63,21%), café em pó (54,84%), pão francês (6,05%), manteiga (5,53%), banana (5,31%) e farinha de mandioca (0,83%). Outros seis produtos tiveram queda de preço: arroz agulhinha (-13,78%), óleo de soja (-11,69%), leite integral (-5,96%), feijão carioquinha (-2,37%), carne bovina de primeira (-1,67%) e açúcar cristal (-1,35%).
Em junho de 2025, o trabalhador de Salvador remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 90 horas e 25 minutos para adquirir a cesta básica. Em maio de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 91 horas e 09 minutos. Em junho de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário foi de 95 horas e 32 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em junho de 2025, 44,43% da renda para adquirir a cesta. Em maio de 2025, esse percentual correspondeu a 44,79% da renda líquida e, em junho de 2024, a 46,95%.
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