Em novembro de 2025, o preço da cesta básica de Salvador apresentou queda de -1,35% em relação a outubro e ficou em R$ 598,19. Na comparação com novembro de 2024, houve elevação de 4,07%. Na variação acumulada ao longo do ano, a cesta apresenta alta de 2,45%. Entre outubro de 2025 e novembro de 2025, oito dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios: tomate (-16,94%), açúcar cristal (-4,56%), arroz agulhinha (-3,97%), banana (-2,45%), manteiga (-1,86%), café em pó (-0,84%), leite integral (-0,73%) e farinha de mandioca (-0,27%). Os outros quatro produtos apresentaram elevação de preço: carne bovina de primeira (3,44%), feijão carioca (1,89%), óleo de soja (1,69%) e pão francês (0,48%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em sete dos 12 produtos: café em pó (53,19%), óleo de soja (9,87%), carne bovina de primeira (8,34%), tomate (7,46%), pão francês (6,01%), banana (3,99%) e farinha de mandioca (3,69%). Apresentaram diminuição de preços: arroz agulhinha (-21,83%), açúcar cristal (-10,76%), leite integral (-7,20%), feijão carioca (-1,69%) e manteiga (-1,40%).
No acumulado do ano, ou seja, entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, sete produtos registraram alta: café em pó (49,59%), tomate (8,73%), pão francês (6,76%), banana (5,59%), carne bovina de primeira (1,92%), farinha de mandioca (1,39%) e manteiga (1,10%). Alimentos que apresentaram queda nos preços: arroz agulhinha (-21,62%), açúcar cristal (-10,56%), óleo de soja (-5,85%), leite integral (-5,27%) e feijão
carioca (-2,91%). Em novembro de 2025, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 86 horas e 41 minutos para adquirir a cesta básica. Em outubro de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 87 horas e 53 minutos. Em novembro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 89 horas e 33 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em novembro de 2025, 42,60% da renda para adquirir a cesta. Em outubro de 2025, esse percentual correspondeu a 43,19% da renda líquida e, em novembro de 2024, a 44,01%.
Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil
