Petrobras: 70 anos de vitórias e novos desafios

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Por Alessandra Nascimento

Editora-chefe

A Petrobras – uma das maiores empresas globais do seu segmento – alcança os 70 anos. Não vou neste texto falar sobre os casos envolvendo corrupção desvios, etc mas me ater à sua historia e seu legado.

Hoje ela passa por um dos maiores desafios desde sua criação: acompanhar as mudanças do mundo e entrar de cabeça na transição energética.

A Petrobras tem sua criação entrelaçada ao bairro de Lobato, em Salvador, na Bahia. Para quem não sabe foi dali que jorrou pela primeira vez o petroleo em territorio nacional.

Foram criadas refinarias que mais tarde, com Lei nº 2.004/1953, assinada por Getúlio Vargas, marco regulatório que criou a Petrobras, incorporou as refinarias já existentes e criou outras, que mais tarde migraram da terra para o mar com a extração via plataformas maritimas, exigindo muita tecnologia, em especial pós descoberta do pré-sal com a presença do óleo em mais de 7 mil metros de profundidade.

Jogo de cintura a Petrobras tem de sobra. Na década de 70, no auge da crise do petróleo, ela conseguiu desenvolver a primeira matriz de biocombustível do mundo: o álcool, extraido da cana-de-açúcar, revolucionando a indústria automobilística nacional.

A Petrobras que fez o Brasil crescer, se internacionalizou, também não esqueceu seu maior patrimônio: a responsabilidade social e ambiental. Do cuidado com os dejetos ao patrocinio de projetos como o Tamar e a Baleia Jubarte, além de financiar a cultura e o patrimônio arquitetonico.

Essa é a Petrobras que faz parte da historia dos brasileiros. Queiram ou não privatiza-la ela é motivo de orgulho nacional. Raras são as empresas que chegam até seus 70 anos. E pelos rumos que vai a tecnologia mundial, se não investir cada vez mais em inovação ficaremos reféns de outros paises que encaram tecnologia como política publica. Quem inova, se adapta, se aperfeiçoa e dá as cartas na geopolitica global.

Que o digam China, Japão, Alemanha, EUA e tantos outros. Precisamos olhar para o futuro com cautela e segurança se quisermos que nossos bisnetos comemorem os 140 anos dessa empresa.

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