Páscoa pode movimentar R$ 3,4 bi, diz CNC

Você está visualizando atualmente Páscoa pode movimentar R$ 3,4 bi, diz CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acredita que a Páscoa deva movimentar mais de R$ 3,4 bilhões neste ano. A projeção da entidade  prevê aumento de 4,5% em relação ao ano passado, quando foi registrado um movimento de R$ 3,29 bilhões.

Trata-se do quarto avanço das vendas de Páscoa, segundo aponta a pesquisa CNC, dentro do que eles mesmos chamam de “contexto de retomada do consumo pós-pandemia”. O montante financeiro é estimado em 15,4% acima do volume observado na data em 2019.

“A Páscoa representa uma importante data para o varejo, um período de grande movimentação comercial e oportunidades de crescimento para o setor”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. A previsão, segundo a entidade, é um aumento de 21,4% na importação de chocolates, correspondente a 3,35 toneladas, e 69,9% na de bacalhau, equivalente a 7,12 toneladas do produto.

O presidente da CNC entende que a projeção de crescimento segue dados de fevereiro da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada mensalmente pela CNC, que mostrou aumentou 10,4% em relação a fevereiro do ano passado.

“Com melhores condições de crédito e juros menores, as famílias podem comemorar a Páscoa de 2024 com mais tranquilidade”, avalia o presidente José Roberto Tadros.

Variação de Preços

Não é apenas o chocolate e o bacalhau que compõem a cesta da Páscoa. Produtos como pescados em geral, bolos, azeite de oliva, refrigerantes, água mineral, vinhos e alimentação fora de casa podem ter a menor alta do preço médio desde 2020, de acordo com a análise da CNC. “Os produtos e serviços característicos dessa época não devem ter uma alta variação de preço em relação ao ano passado, com exceção do azeite, que já se encontra mais caro nas prateleiras dos supermercados e pode registrar aumento de 45,7% em 2024”, destaca o economista responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

Regiões lideres de vendas maior

Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, estarão concentrando mais da metade das vendas, ou seja, 51%. Somente São Paulo tem volume de R$ 945 milhões, seguido de MG, com R$ 352 milhões, e Rio de Janeiro, com R$ 243 milhões.

A Região Sul vem com R$ 194 milhões no Rio Grande do Sul, R$ 190 milhões no Paraná e R$ 159 milhões em Santa Catarina. O varejo catarinense deve registrar, também, o maior aumento do volume de vendas entre os Estados brasileiros em relação ao ano passado, com crescimento de 7,4%, seguido de Minas Gerais, com 7,2%.

Foto Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Compartilhe:

Deixe um comentário