A taxa de desocupação do país caiu de 7,9% para 7,6% no trimestre móvel encerrado em outubro. A conclusão é da recente pesquisa Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE. A melhoria no nível de trabalho fez o país superar pela primeira vez a marca de 100 milhões de ocupados (100,2 milhões), maior contingente desde o início da série histórica, em 2012.
No trimestre móvel, a população desocupada (8,3 milhões de trabalhadores) recuou 3,1% frente ao período imediatamente anterior. Já o rendimento real habitual foi de R$ 2.950, em média, para R$ 2.999.
A taxa de subutilização (17,5%) recuou 0,3 ponto percentual se comparada ao período de maio a julho. Este grupo – que reunia 20 milhões de pessoas ao final do mês passado – inclui desempregados e aqueles que preferiam trabalhar mais horas, mas não encontram oportunidades para a jornada completa.
De acordo com a Pnad Contínua, o país somou 37,6 milhões de empregados com carteira assinada no setor privado; 13,3 milhões de ocupados no setor informal; 25,6 mihões de trabalhadores por conta própria; 5,8 milhões de empregados domésticos e 12,1 milhões de servdores públicos. A taxa de informalidade ficou em 39,1%.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil