Mudança traz novos parcerios ao comex

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Alessandra Nascimento

Editora-chefe

China tem se fortalecido como grande parceira econômica  do Brasil a cada ano. Mais uma vez, após dados do Ministério das Relações Exteriores, os chineses vêm aumentado sua participação e por tabela, percebendo esse nicho de mercado repleto de possibilidades,  países como Singapura seguem a linha.

Não seria de estranhar que em pouco tempo se fortalecesse a presença dos tigres asiáticos na balança comercial brasileira. Vale lembrar a importância dos acordos comerciais que vêm sendo celebrados pelo governo com o intuito de promover a expansão de mercados.

A corrente de comércio no ano passado fechou em US$ 580,5 bilhões, ao passo que em 2019, ano antes da pandemia, o valor havia sido US$ 404 bilhões. A inteligência comercial ganha status e relevância.

É necessário,  contudo, sairmos das paixões e acompanharmos o desfecho econômico global dos maiores expoentes.  Vivemos cenarios ainda afetados por guerras tanto no Oriente Medio com Israel e o Hammas quanto na Europa entre Russia e Ucrânia,  que por falar nisso o lider Zelensky começa a ter seu nome enfraquecido devido aos constantes escândalos de corrupção envolvendo membros do escalão de governo.

Mas fora as questões externas continuo a pensar que o cenário  vai se alterar. China já é de longe nossa maior parceira mas por enquanto ainda temos EUA e Argentina na segunda e terceira posições.  Lembrando que o mercado norte-americano vem perdendo participação a cada ano e as atuais politicas do nosso vizinho no Mercosul vem reduzindo drasticamente sua participação.

Outro peso-pesado é Alemanha que deve se consolidar e possivelmente aumentar a presença na balança comercial brasileira. O Japão, que em 2019 estava na quinta colocação hoje é substituido pelos Países Baixos que encontram-se num cenário próspero.

Quero destacar também o mérito às políticas de aproximação do comércio exterior brasileiro com a Rússia, que tem muito a contribuir com nossa economia, sobretudo na agroindustria.

Compete aos nossos representantes terem em mente que os acordos comerciais são sementinhas sendo essencial um ecossistema próspero para assegurar que o ambiente de negócios prospere com respeito a contratos, prazos e pagamentos.

Fortalecimento de instituições e cumplicidade para que tudo possa ser contributivo. Desta forma o Brasil tem tudo para seguir se fortalecendo ainda mais e gerando mais capacidade de emprego e renda como ampliando seu protagonismo na região diante de nossos parceiros.

Afinal somos um mercado consumidor por excelência e contamos com diversos instrumentos que tornam eficazes e seguras tratativas comerciais regulamentando clarezas institucionais o que nos torna parceiros comerciais preferenciais.

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