O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira faleceu nesta quinta-feira (03), aos 97 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há algumas semanas para tratar uma pneumonia no Hospital Santa Tereza, em Petrópolis, mas não resistiu e faleceu por insuficiência renal crônica. Cid Moreira tornou-se o rosto mais marcante do Jornal Nacional, da Rede Globo, e da televisão brasileira, ao ser o primeiro a comandar a bancada do noticiário que por anos foi líder absoluto de audiência.
Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do apresentador.
“Com tristeza, o Brasil se despede hoje de uma das personalidades mais emblemáticas da história do nosso jornalismo e televisão”, classificou Lula. “Meus sentimentos aos familiares, amigos, colegas e admiradores de Cid Moreira. Seu legado no jornalismo e na televisão brasileira será eternamente lembrado.”
Luiz Inácio Lula da Silva
O Ministério da Cultura emitiu pesar. “O Ministério da Cultura lamenta a morte do jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, em Petrópolis (RJ). Ele estava internado para tratar um quadro de pneumonia. Neste momento de luto, o Ministério da Cultura se solidariza com seus familiares, amigos e admiradores, destacando a importância de Cid Moreira como uma referência no jornalismo brasileiro”.
Entidades lamentam a morte de Cid Moreira
A Associação Brasileira de Imprensa lamentou a morte do jornalista. “A ABI envia seu abraço solidário a todos os seus familiares, amigos, colegas de trabalho e admiradores”.
A Ordem dos Advogados do Brasil também se manifestou sobre o falecimento de Cid Moreira. “Um dos principais expoentes do jornalismo brasileiro, aos 97 anos. Com uma carreira admirável, Cid foi um símbolo de credibilidade e profissionalismo. Neste momento de tristeza, a OAB Nacional expressa sua solidariedade aos familiares e amigos. Prestamos homenagem e reconhecimento ao legado de Cid Moreira para o jornalismo e para o Brasil”, afirma o presidente nacional da Ordem, Beto Simonetti.
A Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro assinaram nota conjunta de pesar sobre o passamento de Cid Moreira. O Sindicato fez menção que Cid era filiado desde 1962. “Foi durante três décadas a voz e o rosto do principal telejornal do país, e para várias gerações de brasileiros e brasileiras era a representação do telejornalismo” e continua “Com sua morte, o país perde um ícone do telejornalismo brasileiro”.
JN manifesta pesar
O Jornal Nacional se manifestou pela rede social Facebook o sentimento de perda do maior apresentador do telejornal. Em breve resumo descreveu a trajetória do jornalista e a sua contribuição ao jornalismo em uma publicação intitulada OBRIGADO, CID. “Cid nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, São Paulo, em 1927, e começou a carreira no rádio em 1944. Em 1969, o jornalista dividiu a bancada com Hilton Gomes para o lançamento do Jornal Nacional, o primeiro telejornal para todo o Brasil. Ele ficou no cargo até 1996, com a chegada dos novos apresentadores William Bonner e Lillian Witte Fibe”.
Foto: Instagram Cid Moreira