Pressionado pelos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,28% em novembro, conforme revelou nesta terça-feira (12) o IBGE. O percentual é 0,04 acima da taxa de outubro, mas levou a variação acumulada de 12 meses para 4,68% – um mês antes estava em 4,82%. O valor fica abaixo do teto da meta inflacionária deste ano, que é de 4,75%, com centro em 3,25%.
Em novembro, seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo indicador oficial tiveram aceleração de preços. Alimentos e bebidas responderam pela maior alta (0,63%) e a maior contribuição para o índice geral (0,13 ponto percentual). A alimentação no domicílio subiu,em média, 0,75%. Já a alimentação fora do domicílio teve aumento menor (0,32%).
Os grupos Habitação (0,48%) e Transportes (0,27%) contribuíram com 0,07 p.p. e 0,06 p.p., respectivamente. Destaque para energia elétrica (1,07%), em consequência de reajustes autorizados para Goiânia (GO), São Paulo (SP), Brasília e Porto Alegre (RS). A taxa de água e esgoto subiu em Fortaleza e Rio de Janeiro, influenciando a movimentação no grupo Transportes
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