Julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF entra no 2° dia

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O julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, entra no segundo dia. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) é responsável pelo julgamento que pode condená-lo, junto com mais sete aliados pelos eventos do 8 de janeiro de 2023, no qual ocorreram uma série de eventos em Brasília com o objetivo de, realizar ataques por meio de atos de vandalismo e força, tentar reverter por meio da subversão da ordem, o resultado das eleições de 2022 que trouxe ao poder o presidente Lula.

As pessoas que estão sendo julgadas integram o núcleo crucial da trama apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O segundo dia do julgamento começou às 9h17. Ainda hoje serão ouvidas as sustentações dos advogados de Bolsonaro; do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e do general Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022.

Cerca de oito sessões foram destinadas para análise do caso. A primeira foi começou na última terça-feira (2) e as outras estão agendadas para hoje, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

A votação vai condenar ou absolver os réus e as penas podem passar de 30 anos de prisão.

No julgamento de ontem (3), ocorreram duas sessões – uma pela manhã e outra na tarde – e os trabalhos foram iniciados pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que leu a documentação que contém o resumo de todas as etapas apuradas no processo, iniciando pela fase de investigações até a apresentação das alegações finais antes do julgamento.

Moraes começou fazendo um discurso de defesa da soberania nacional e da independência da Justiça brasileira. Mandou alerta que o STF não cederá a “pressões internas ou externas” durante o julgamento de Bolsonaro.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação dos acusados, incluindo Bolsonaro e falou contra a impunidade. Pela tarde os advogados dos réus Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres foram ouvidos.

Os réus do chamado Núcleo 1 são: Jair Bolsonaro – ex-presidente da República; Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier – ex-comandante da Marinha; Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022; Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Com informações Agência Brasil

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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