O jornalista, escritor e diretor de jornalismo do site Notícia Capital, Jolivaldo Freitas, lança seu mais novo livro “A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás”, no próximo dia 24 de agosto, a partir das 17h30, na sede da Associação Bahiana de Imprensa, ABI, no edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, em Salvador.
O evento integra o calendário de comemorações pelos 93 anos de fundação da entidade. Jolivaldo explica que os Zuavos Baianos eram soldados negros e mestiços de um batalhão que se alistaram nos Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai, (1864 e 1870), que buscavam a liberdade via serviço militar.
O governo do paraguaio Solano Lopez buscava uma saída para o mar invadindo terras brasileiras, argentinas e uruguaias e, com isso criou uma série de conflitos na região, dentre eles o aprisionado vapor brasileiro Marquês de Olinda e atacado Mato Grosso. Na ocasião, em resposta aos ataques foi criada uma tríplice aliança militar envolvendo os três países e ganhando a guerra que terminou com a morte Solano Lopez.
Como explica Jolivaldo Freitas, a palavra “zuavo” tem origem nas unidades de infantaria do exército francês, com uso de uniformes coloridos, cuja inspiração provinha dos uniformes de soldados do norte da África e do Oriente Médio. “Os Zuavos Baianos adotaram o nome em referência franceses, porém seus uniformes se adaptavam ao clima do Brasil”, diz.
Os Zuavos participaram das batalhas do Tuiuti, dentre outras. O escritor busca homenagear e reconhecer a coragem e determinação desses homens, muitas vezes esquecida, pela história. A publicação resgata e valoriza a luta dos afrodescendentes brasileiros que buscavam sua liberdade e igualdade igualdade de direitos ao longo dos séculos.
A “Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás” foi editado pela Fundação Pedro Calmon na programação dos 188 anos da Revolta dos Malês e dos 200 anos da Independência da Bahia.